domingo, 6 de maio de 2012

Escolha do ALUNO-REFERÊNCIA da turma.

O texto a seguir será usado pelos professores em sala de aula para proceder à escolha do ALUNO-REFERÊNCIA da turma. Pretende provocar a discussão e conscientizar da importância do cargo. A ideia é criar nos alunos o senso de responsabilidade para consigo mesmo, com os colegas e com a escola.

 
ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
Serviço de Orientação Educacional
ESCOLHA DO ALUNO-REFERÊNCIA DA TURMA
Você é digno de confiança?
                O que se espera de um aluno-referência da turma é que seja digno de confiança! Que seja uma pessoa que todos possam confiar, seja o professor, a direção da escola, os funcionários e, sobretudo os colegas de sala de aula.
                Confiar, não é sinônimo de ser “amiguinho de travessuras” ou do “agente infiltrado” para acobertar as traquinagens dos colegas ou dedurá-los à direção da escola. Confiar, significa que aquela pessoa se pauta pelos princípios éticos da justiça, do compromisso, do respeito e que saberá fazer a coisa certa quando o momento exigir. Todos saberão que com ele pode-se contar: falará a verdade e prestará serviço com competência e habilidade. Não se deixará corromper ou trairá os princípios éticos.
                Ser aluno-referência é um direito que todos podem assumir.  É bom que seja, mas, ao assumir o cargo, sim! É um cargo, não remunerado, mas voluntário e traz consigo uma série de atribuições, obrigações e deveres que devem ser cumpridos, são elas:
·         O (a) aluno (a) não pode faltar à aula, salvo atestado médico, na verdade todo aluno tem essa obrigação, mas o aluno-referência é que não pode mesmo! É o primeiro teste de confiança do compromisso que assume com a escola e com os colegas.
·         Ele (a) tem que manter todos os cadernos, rigorosamente, em dia! Completos!
·         Deve ser pontual com os horários e com as datas programadas.
·         Tem que ser exemplo de disciplina e organização, ser um bom aluno.
·         Trajar o uniforme da escola.
·         Deve saber ouvir.
·         Deve saber se expressar bem, pois haverá momentos em que precisará manifestar sua opinião, pedir e transmitir informações, sendo um canal de comunicação entre a turma e a escola.
·         Ter bom-senso.
·         Ser humilde e obediente!
Tudo isso não é nenhum sacrifício, todos devem ser assim, aluno-referência ou não, o fato é que o aluno-referência, como o próprio nome diz: é uma referência, é um modelo, os demais se espelharão nele, é uma responsabilidade!
O que o aluno ganhará com esse cargo, já que não é remunerado, e será alvo de críticas de todos os lados, estando por assim dizer: “no olho do furacão”?
_ Maturidade, crescimento pessoal, desenvolvimento intelectual e moral.
Ser digno de confiança traz uma série de vantagens sociais no presente e no futuro a que a pessoa nem tem idéia que possa receber.
Quer ver se vale a pena o risco? Então se candidate ao cargo e prove o seu valor.

Ibirité, 07 de maio de 2012.
Serviço de Orientação Educacional
Breno José de Araújo
Pedagogo
               

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A função primordial de uma ESCOLA é ensinar o aluno a LER e a ESCREVER. Quando ele aprende a LER e a ESCREVER, deve então LER e ESCREVER! Transformando - se assim num CIDADÃO. Capaz de LER o mundo que o cerca e de ESCREVER sua própria história.



Esse blog é uma ferramenta onde os alunos e toda a comunidade da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas possam fazer uso da LEITURA e da ESCRITA tendo como assunto principal a si próprios como SUJEITOS DO CONHECIMENTO que são.







Escola e Democracia

Dermeval Saviani em sua obra: Escola e Democracia – polêmicas do nosso tempo diz:

Uma pedagogia articulada com os interesses populares valorizará, pois, a escola; não será indiferente ao que ocorre em seu interior, estará empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada em métodos de ensino eficazes. Tais métodos se situarão para além dos métodos tradicionais e novos, superando por incorporação as contribuições de uns e de outros. Portanto, serão métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém, da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.

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