ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
RUA BUGARIM, 380 JARDIM DAS ROSAS 3533-6368
32400-000 IBIRITÉ – MINAS GERAIS
DOCUMENTO
Projeto Pedagógico construído pelos
profissionais
da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas
Ensino Fundamental II
Período 2009-2012
BRENO JOSE DE ARAUJO
MARCILENE PEREIRA COSTA DOS REIS
MARCOS JOSÉ DE OLIVEIRA PINTO
VIVIANY MICHELINE MICHEL
IBIRITÉ – MINAS GERAIS
2012
Dedicatória
A Jesus Cristo, Nosso
Senhor e a Rosemary Dore Soares,
Professora da Faculdade
de Educação - UFMG
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....PÁGINA
04
CAPÍTULO
I.........PÁGINA 07
CAPÍTULO
II.......PÁGINA 08
CAPÍTULO
III......PÁGINA 11
CAPÍTULO
IV......PÁGINA 47
CAPÍTULO
V........PÁGINA 48
CAPÍTULO VI......PÁGINA 49
CAPÍTULO
VII......PÁGINA 51
CAPÍTULO
VIII.....PÁGINA 58
CAPÍTULO
IX........PÁGINA 63
CAPÍTULO
X.........PÁGINA 66
ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
DOCUMENTO
Projeto Pedagógico construído pelos profissionais
da Escola Municipal do Bairro
Jardim das Rosas
Ensino Fundamental II
Período 2009-2012
Introdução
“Tecendo a manhã
Um galo sozinho não tece uma
manhã:
Ele precisará sempre de outros
galos.
De um que apanhe esse grito que
ele
E o lance a outro; de um outro
galo
Que apanhe o grito que um galo
antes
E o lance a outro; e de outros
galos
Que com muitos outros galos se cruzem
Os fios de sol de seus gritos de
galo,
Para que a manhã, desde uma teia
tênue,
Se vá tecendo, entre todos os
galos.
2
E se encorpando em tela, entre
todos,
Se erguendo tenda, onde entrem
todos,
Se entretendendo para todos, no
toldo
(a manhã) que plana livre de
armação.
A manhã, toldo de um tecido tão
aéreo
Que, tecido, se eleva por si: luz
balão.”
(Melo Neto, João Cabral de. A educação pela pedra e outros
poemas/João Cabral de Melo Neto. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
“Para se educar uma criança é preciso uma aldeia inteira” (Provérbio
indígena)
Educação
é a forma que o ser humano criou para manter seu domínio sobre a Natureza,
quando este tomou consciência de que é um ser no mundo e que tem controle sobre
ele e não mero acidente, passou então, a utilizar a educação para transmitir
esse conhecimento ao seu descendente.
Em
princípio a educação se dava na vida mesmo, no interior do clã, no dia a dia,
no decorrer das atividades rotineiras de caçar, pescar, plantar, colher frutos.
Com
o passar do tempo e como a sociedade foi crescendo em complexidade e em tamanho
de indivíduos criou-se uma instituição própria para transmitir esse
conhecimento: A ESCOLA!
No
início, não era essa fábrica, via Revolução Industrial, que temos hoje.
Existiam duas pessoas em um relacionamento mútuo: um mestre e um discípulo, que
estavam em constante diálogo. Cabia ao mestre, através de suas mãos, mostrar ao
discípulo o mundo e este, através de sua boca, faria perguntas daquilo que
enxergava e não entendia. O mestre, através da fala dirimia a dúvida.
Pelos
ouvidos e pela boca a comunicação fluía. Dois ouvidos e uma boca. Um de cada
vez cumprindo sua função de comunicar a mensagem. Para facilitar à compreensão
a natureza dotou o homem de dois ouvidos e uma boca, sinal de que deveríamos
ouvir mais e falar menos. É preciso reflexão antes de emitir uma opinião para
se evitar erros e enganos.
No
relacionamento entre mestre e discípulo a humildade era condição importante
para se ter o aprendizado. Tanto o mestre deveria ser humilde para ouvir e
entender uma observação do aprendiz que
podia não ser condizente com o que pensava. Quanto o discípulo? Precisava
quebrar seu orgulho e impetuosidade natural de criança ou adolescente para
acatar a ordem do mestre mesmo sem entendê-la ou concordar.
O
genitor entregava sua prole ao mestre sabendo que com ele aprenderia o Saber,
tinha confiança e o valorizava. Ao longo da história conhecemos o nome de
grandes homens: Platão, Alexandre, Jesus de Nazaré... Todos tiveram mestres em
suas vidas e lhe foram obedientes por isso empreenderam grandes feitos para a
humanidade.
Por
que a Educação é importante? Porque segundo Durkheim:
A educação é a ação exercida pelas gerações adultas
sobre
aquelas que não estão ainda maduras para a vida social.
Tem por
objeto suscitar e desenvolver na criança um certo
número de estados
físicos, intelectuais e morais, que requerem dela,
tanto a sociedade
política em seu conjunto, quanto o meio especial ao
qual ela
é mais particularmente destinada... Resulta da
definição acima que
a educação consiste em uma socialização metódica da
jovem geração”
(Educação e
sociologia, p. 51).
Mas
estamos aqui para falar do processo da educação escolar, processo que se
desenvolve no seio de uma instituição chamada escola, mas antes gostaríamos de
qualificar que nossa análise não se reduz ao um prédio, onde acontece as aulas.
Quando falamos aqui em instituição escolar estamos nos referindo a todo um
SISTEMA composto por: Governos, Universidades, Leis Educacionais, Pesquisas
Educacionais, Cultura e Conhecimento Tradicionalmente Elaborados, Formação
Pedagógica, ações e experiências de cada indivíduo imerso nesse ambiente, pais,
alunos, professores, funcionários, comunidade que direta ou indiretamente se
relacionam com a escola. Não nos referimos a uma prática em particular, nem a
um professor em particular ou muito menos o que faz ou deixou de fazer para
criticar quem quer que seja. Não é isso, é muito mais do que isso.
Procuramos
nesse DOCUMENTO avançar em nossa
discussão com o trabalho pedagógico na Escola
Municipal do Bairro Jardim das Rosas, mostrando que ela não está isolada no
conjunto de uma sociedade, o contexto externo interfere nela, o que se produz
em seu interior tem dado resultado, há problemas como em todo ambiente escolar,
mas há uma história sendo feita, um caminho percorrido e uma decisão tomada.
História
que começou em sua inauguração em 2009 quando se reuniu os seus profissionais e
nesse momento o termo “pedra” se fez presente indicando que a escola estava por
se construir, um prédio novo por se terminar, alunos, profissionais que não se
conheciam iniciando um relacionamento. Uma comunidade que não via com bons olhos a instalação dessa
escola nesse ponto geográfico.
Surgiram
conflitos, problemas disciplinares, choque de opiniões, carência de recursos
materiais e pedagógicos, busca...
Com
o tempo, o grupo foi se consolidando, os conflitos e a indisciplina foi
serenando, a comunidade passou a aceitar a escola e a conviver com ela de forma
mais ou menos harmônica.
Agora,
passados quatro anos, a escola se torna independente da Escola Municipal Prefeito
José Wanderley de onde era anexo, tem registro próprio no Ministério da
Educação e figura no rol das avaliações externas dos governos estadual e
federal. Há uma decisão tomada: a escola é boa! Tem excelentes profissionais!
Bons alunos, uma comunidade que a apóia e um projeto pedagógico consistente e
visa se tornar a melhor escola de ensino fundamental II do município de Ibirité
até o ano de 2017.
Esse projeto
pedagógico se apóia num pilar: o uso de cadernos separados pelos alunos. A
escola não recomenda a utilização de cadernos de dez matérias e muito menos o
fichário. O caderno ideal para o aluno do ensino fundamental é o
espiral de capa dura, 96 folhas, 1x1. Aliado a isso, família e escola faz o
acompanhamento e monitoramento desses cadernos para verificar a realização das
atividades em sala e os deveres de casa.
Para poder avançar no trabalho
pedagógico esse Documento traz
algumas discussões para o grupo de profissionais da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas, apresentando argumentos fundamentados em pesquisa
educacional, legislação e experiência posta em prática por profissionais da
educação nessa e em outras escolas, citando autores e procurando provar o que
tem a dizer.
Apresenta
primeiramente uma premissa: há coisas no interior da escola e do grupo de
trabalho que não cabe discussões, é ou não é. Há procedimentos que não podem
ser mudados ao sabor de opiniões e não permite que não seja observado por todos,
sob pena de não ser eficaz.
Exemplo:
o uso dos cadernos separados, todos precisam abraçar essa idéia, não dá para
discordar ou boicotar sua utilização.
Quando um
profissional passa a discutir dizendo: “pra quê isso? Eu não concordo, para mim
cada aluno usa o que quiser usar.” Passa a prejudicar o andamento de todo o
sistema e por em cheque quem se empenha em sua utilização. Esse ponto precisa
estar consolidado para poder se avançar e progredir nos outros itens.
Todos
os responsáveis pela educação do aluno precisam falar a mesma linguagem, devem
acatar as deliberações do grupo e agir em sintonia, a força reside no conjunto,
cada um reforça os demais, não dando brechas, só assim, o resultado coletivo
melhorará.
O
que se espera com isso?
Ter
uma escola de qualidade com um ambiente saudável onde todos se sintam bem em
conviver e trabalhar, sabendo que há conflitos, mas não suficientes para abalar
sua estrutura. Os conflitos não são ruins, eles ajudam a progredir.
O
que será apresentado a seguir é apenas uma parte da construção do Projeto
Pedagógico da
Escola Municipal do Bairro
Jardim das Rosas, um material mais rico pode ser conferido no blog da
escola
WWW.escolabjr.blogspot.com
que até o momento conta com 19.043 visitantes, com média de mais de 2.000
visualizações por mês. A apresentação de slides do Texto Escola: Aventura do
Conhecimento que pode ser conferido no site:
http://www.slideshare.net/EscolaRosas
conta com mais de 37.000 visualizações.
Isso
tudo comprova que o Projeto Pedagógico da
Escola
Municipal do Bairro Jardim das Rosas
tem conteúdo e obtém reconhecimento externo, porque um texto escolar não costuma
ter esse “ibope” todo. Como prova do que estamos dizendo, digitem o nome
Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas
no
WWW.google.com para ver o resultado.
Esse
Documento
objetiva avançar na construção do Projeto Pedagógico da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas para que ela possa se
constituir na melhor escola da rede municipal de Ibirité, tem condições para
isso, mas é necessário um entrosamento melhor de sua equipe de profissionais e
tomada de decisões para melhor desenvolvimento desse projeto pedagógico posto
em prática desde o ano de 2009.
CAPÍTULO I
Pontos do projeto
pedagógico da escola que precisam ser observados por todos:
- Pontualidade no início e término
das aulas;
- Trabalhar frequentemente o texto
“Escola: Aventura do Conhecimento!”
- Fazer chamada nominal no início
das aulas, todos os dias;
- Comunicar à orientação
educacional 05 faltas consecutivas e/ou 10 alternadas imediatamente ao
constatar o fato.
- Introduzir, explicar e reforçar o
conteúdo através de atividades variadas;
- Exercícios de fixação;
- Retomar conteúdos trabalhados
anteriormente para poder avançar;
- Não avançar conteúdo enquanto o
anterior não estiver consolidado.
- Elaborar estudo dirigido do
conteúdo do bimestre.
- Utilizar diversos instrumentos de
avaliação e registro.
- Observar a Metodologia de ensino.
- Observar a Ficha de
Acompanhamento do Bimestre.
- Fazer a autoavaliação com o
aluno.
- O tempo todo avaliar junto ao
aluno sobre o seu progresso ou regresso, fazer um feedback constante.
- Premiação do trabalho e esforço
apresentado por todos.
- Prova ou entrega de trabalhos
serão repetidos com atestado médico ou justificativa plausível apresentado
ao orientador educacional.
- Uso de cadernos separados, A
escola não recomenda a utilização de cadernos de dez matérias e muito
menos o fichário.
- Acompanhamento e monitoramento desses
cadernos por todos os atores da comunidade escolar: professor, orientador
educacional e família.
- Fazer fila.
- Mapeamento.
- Professor- padrinho da turma.
- Aluno-Referência.
- Registrar ocorrência de
indisciplina no caderno de ocorrência.
- Uso frequente de “bilhetes” para
comunicar o não cumprimento dos deveres.
- Fazer combinados na sala de aula
sobre o que pode e o que não pode, respeitando o regimento escolar e as
leis educacionais.
- Planejar ações coletivas.
- Divulgar amplamente todas as
decisões.
- Acatar essas decisões.
- Não combinar reprovações dos
alunos.
- Não dar trabalho de recuperação
final com a matéria de todos os capítulos do livro do ano inteiro, ou
seja, fazer calhamaço de trabalho como uma forma de se vingar dos alunos
pela indisciplina apresentada no
ano inteiro.
- Reuniões bimestrais de pais.
- Ambiente Alfabetizador.
CAPÍTULO II
Planejamento
Educacional
“1. Até aqui,
mostrávamos como se deve ensinar e aprender mais rapidamente as ciências, as
artes e as línguas. A propósito destas coisas, vem-me à mente, e com razão,
aquele dito de Sêneca (da Carta 89): «não devemos aprender estas coisas agora,
mas devíamos tê-las aprendido» [1]. Sem dúvida, pois não são senão
propedêuticas para coisas mais importantes; e, como ele diz: «os nossos
trabalhos são rudimentos, e não obras acabadas». Quais são então as obras
acabadas? O estudo da sabedoria que nos torne sublimes, fortes e magnânimos, ou
seja, aquilo que, até aqui, indicávamos com o nome de moral e de piedade, pois,
por meio delas, nos elevamos verdadeiramente acima das outras criaturas e nos
aproximamos mais de Deus.”
(Didática Magna, Comenius)
A função do planejamento educacional
é saber conduzir o ano letivo, coordenar o dia a dia, garantir a execução das
grandes metas.
O Planejamento educacional se liga a Objetivos, Prioridades e Estratégias.
Definir Objetivos e Implantá-los
Formalizar um plano anual de trabalho é o primeiro passo.
1º. Diagnóstico
• Analisar intenções e ações desenvolvidas pela escola: preciso, baseado em
informações seguras, para identificar problemas e soluções.
2º. Ação
• Nenhuma experiência consegue ser bem sucedida sem muitas reuniões para
estabelecer consensos relativos ao uso e manutenção do espaço, do tempo, dos
recursos financeiros e didáticos, além de discutir como implementar a
interdisciplinaridade, a contextualização e a organização dos conteúdos.
3º. Entrosamento
• É necessário que professores, direção, coordenação, funcionários, pais e
alunos comunguem na efetivação do trabalho pedagógico.
• A principal função do planejamento é construir, desestruturar e reconstruir o
Projeto Político-Pedagógico da escola.
4º. Questões para o planejamento
• Como inserir novas situações da realidade do estudante nos objetivos da
escola e no processo de ensino e aprendizagem?
• Quais as melhores metodologias, procedimentos e instrumentos de ensino e
avaliação?
• As respostas precisam levantar como norte a realidade sócio-cultural do
público escolar.
5º. Reuniões
• As discussões entre os membros da equipe ajudam a selecionar conteúdos, fugir
da repetição e da rotina, integrar as diversas experiências de aprendizagem,
evitar improvisações sem nexo e garantir segurança contra os constantes
imprevistos da classe.
• Para cada disciplina, definir objetivos, competências que o aluno precisa
desenvolver. Estabelecer metas com conteúdos mais significativos e
procedimentos adequados. Procurar os recursos mais adequados e que serão
utilizados na avaliação. É importante fazer o registro daquilo que o aluno a
turma conseguiram desenvolver.
Resumo
A Proposta Pedagógica da escola, seu planejamento educacional, é o caminho para
definir objetivos e meios para atingi-los.
• Que aluno a escola tem? Que aluno deseja formar? Qual a metodologia de
trabalho mais adequada? Quais serão as formas de avaliação?
• Avaliar quais são os principais problemas e o que é possível fazer para
resolvê-los?
• Propor ações que dêem respostas às necessidades e aos anseios da comunidade
escolar, definindo o perfil, o jeito e a marca da escola.
• Um trabalho capaz de atender às exigências de todos, respeitando, obviamente,
as responsabilidades de cada um.
CONTÉUDOS
• Conteúdo Atitudinal
1. VALORES: solidariedade, o respeito ao outro, a responsabilidade, a
liberdade...
2. ATITUDES: cooperar com o grupo, ajudar os colegas, respeitar o meio
ambiente, participar das tarefas escolares...
3. NORMAS: forma pactuada de realizar certos valores compartilhados por uma
coletividade e indicam o que pode fazer e o que não pode se fazer no grupo.
CONSIDERA-SE QUE UM INDIVÍDUO APRENDEU:
1. UM VALOR: quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios para
tomar posição frente àquilo que deve ser considerado positivo ou negativo,
critérios morais que regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros.
2. UMA ATITUDE: quando uma pessoa pensa, sente e atua de uma forma mais ou
menos constante frente ao objeto concreto a quem dirige essa atitude.
a) Varia desde disposições basicamente intuitivas, com certo grau de
automatismo e escassa reflexão das razões que a justificam, até atitudes
fortemente reflexivas, fruto de uma clara consciência dos valores que as regem.
3. UMA NORMA; nos níveis:
a) Aceitação, embora não se entenda a necessidade de cumpri-la (além da
necessidade de evitar uma sanção).
b) Conformidade, reflexão sobre o que significa a norma e que pode ser
voluntária ou forçada.
c) Interiorização, quando se aceita como regras básicas de funcionamento da
coletividade que o regem.
• Conteúdo Procedimental
Regras, técnicas, métodos, habilidades, estratégias, procedimentos. É um
conjunto de ações ordenadas e com um objetivo definido. Ler, desenhar,
observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir,
espetar... Implica
a) Aprende-se a falar...falando; a caminhar...caminhando; a
desenhar...desenhando; ...
b) É preciso fazê-lo tantas vezes quantas forem necessárias até que seja
suficiente para chegar a dominá-lo.
c) Refletir sobre a própria atividade, tomando consciência da ação, não basta
repetir um exercício a exaustão. Para poder melhorá-lo devemos ser capazes de
refletir sobre a maneira de realizá-lo e quais são as condições ideais de seu
uso.
d) Aplicações em contextos diferenciados, o aprendido usado em condições e
situações nem sempre previsíveis. O que obriga as exercitações serem realizadas
em contextos diferentes para que as aprendizagens possam ser utilizadas em
qualquer ocasião.
• Conteúdo Conceitual
Os conceitos são o conjunto de fatos, objetos ou símbolos que tem
características comuns. Envolvem também os princípios que se produzem num fato,
objeto ou situação, descrevem relações de causa-efeito ou de correlação entre
eles. São termos abstratos.
Texto trabalhado pelo Pedagogo Breno José de Araújo nas escolas públicas onde
atua, servindo como referencial teórico para embasar sua prática profissional.
Referências Bibliográficas:
1-Revista Nova Escola – Editora Abril, edições do mês de dezembro dos seguintes
anos: 2000, 2001 e 2002.
2-Didactica Magna (1621-1657) Iohannis Amos Comenius (1592-1670)
Versão para eBookeBooksBrasil.com Fonte Digital Digitalização de Didáctica
Magna Introdução, Tradução e Notas de JOAQUIM FERREIRA GOMES Copyright: © 2001
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
3- ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora
Artes Médicas Sul Ltda., 1998.
CAPÍTULO III
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
MARCILENE PEREIRA COSTA DOS REIS
BRENO JOSE DE ARAUJO
IBIRITÉ – MINAS GERAIS
2010
Dedicatória
A Jesus Cristo, Nosso
Senhor e a Rosemary Dore Soares,
Professora da Faculdade
de Educação - UFMG
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Introdução
A atividade do Especialista em Educação Básica
tem como foco principal a APRENDIZAGEM DO EDUCANDO visando o seu SUCESSO
ESCOLAR. Nessa visão é de fundamental importância que todos os seguimentos da
escola estejam envolvidos e comprometidos com o sucesso do educando.
A estratégia adotada para
proporcionar a Aprendizagem e o Sucesso do educando é o acompanhamento do
processo escolar e o monitoramento das atividades escolares e dos deveres de
casa com contato freqüente com as famílias. Garantindo assim certo controle do
que é feito, como é feito e o que é
preciso mudar numa interação constante das partes envolvidas.
Essa estratégia e respaldada
legalmente pelas leis 9.394/96 e 8.069/90 bem como de regulamentações das
Secretarias de Estado de Educação de Minas Gerais e Municipal de Ibirité –
Minas Gerais.
Reflexão
“Ensino porque fui capaz de aprender, aprendi porque
busquei. Educo, porque continuo a cada dia sendo educado. Aprender é investir
de desejos num objetivo de estar sempre aprendendo.” Paulo Freire.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Objetivo Geral
Acompanhar o educando para que alcance o sucesso escolar nas
dimensões sócio-afetivas e pedagógicas.
Objetivos Específicos
* Conhecer todos os alunos do turno da manhã.
• Identificar os educandos de baixo rendimento escolar.
• Identificar os educandos infreqüentes.
• Estabelecer contato estreito e freqüente com as famílias.
• Executar o Plano de
Intervenção Pedagógica para os alunos de baixo rendimento.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
PROPOSTA
PEDAGÓGICA DOS SETE CADERNOS SEPARADOS
META
Possibilitar a aprovação de 100% (cem por
cento) dos alunos do Ensino Fundamental do turno da manhã.
OBJETIVO
GERAL
Garantir efetivamente a aprendizagem do aluno
e, consequentemente, somado a outros
fatores promover a sua aprovação ao final do ano.
OBJETIVO
ESPÉCÍFICO
Acompanhar e monitorar a realização das
atividades em sala e os deveres de casa dos alunos.
PLANO DE
AÇÃO
A
Escola recomenda que seus alunos utilizem cadernos separados, um para cada
disciplina curricular com as seguintes especificações: 96 folhas, 1x1, espiral,
capa flexível. Assim distribuídos:
01 caderno para Língua Portuguesa
01 caderno para Matemática
01 caderno para Historia
01 caderno para Geografia
01 caderno para Ciências
01 caderno para Inglês
01 caderno para Ensino Religioso, Educação
Física e Educação Artística
JUSTIFICATIVA
Ø Os cadernos separados são mais baratos que o caderno de
dez matéria e o fichário.
Ø A Orientação
Educacional fará periodicamente o acompanhamento e monitoramento desses
cadernos com vistos.
Ø Facilitará a
visualização das atividades, cadernos separados permitem ver que passado um mês
de aula o aluno não copiou uma linha, por exemplo.
Ø Os pais podem fazer o
acompanhamento, mesmo tendo pouco tempo disponível; com o caderno separado até
mesmo uma pessoa com pouca instrução perceberá se há ou não atividades
realizadas.
Ø Observa-se que,
geralmente, o aluno indisciplinado e com baixo rendimento escolar utiliza caderno
de dez matérias ou fichário.
Ø Facilita o estudo do
aluno, porque ele pode ter a seqüência cronológica do conteúdo estudado em um
único caderno. No caderno de dez matérias, cada divisória corresponde a 20 folhas,
espaço insuficiente para dois meses de aula com seis aulas por semana; No
fichário, há o problema adicional da desorganização do aluno, que perde folhas,
rasga ou deixa folhas em casa.
Ø No trabalho
pedagógico, é necessário alguma vezes se estabelecer regras que se apliquem a
todos, pois se abrir exceção, dá margem para discussões e o resultado não é
satisfatório.
Ø Nos anos anteriores, a
Orientação Educacional propôs o uso dos cadernos separados aos alunos e às
famílias, aqueles que adotaram a ideia conseguiram obter resultado
satisfatório.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Documentos e Instrumentos de registros
(em anexo)
·
Escola: aventura do conhecimento! Texto
inaugural onde é trabalhada a conscientização sobre o que a escola espera do
aluno e como ele deve proceder para aprender o conteúdo ensinado nas aulas;
·
Regimento Interno – 2010. Fragmento do Regimento
da escola onde apresenta as normas disciplinares para o aluno;
·
Estudar. Texto de reflexão e estudo da
orientação educacional para continuidade do trabalho;
·
Cartilha de Estudo.
·
Ficha de Auto-Avaliação Atitudinal e
Procedimental. Onde os alunos fazem uma análise de como estão procedendo em
relação aos estudos e comportamento na escola;
·
Comunicado aos professores: caderno de
ocorrências. A escola tem um caderno de ocorrências por turma onde os
professores relatam todas as atitudes inadequadas em que os alunos incorrem;
·
Ficha de Acompanhamento Atitudinal e
Comportamental. Nela são registradas as ocorrências presentes no Caderno da
turma para relatar às famílias;
·
Comunicado de atraso à escola. Onde são
comunicados os atrasos dos alunos para providencias da família;
·
Comunicado de infrequência consecutiva;
·
Comunicado de infrequência alternada;
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BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
·
Comunicado de infrequência alternada
justificadas;
·
Convocação para comparecimento do responsável
(1,2 e 3);
·
Comunicado aos pais, todo e qualquer evento,
ocorrência e atividades realizadas ou deixada
de realizar são comunicados aos pais e/ou responsável através do
COMUNICADO AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEL.
·
Proposta Pedagógica do uso de cadernos separados
que percebemos ser eficaz na garantia de aprendizagem dos alunos;
·
Termo de Compromisso Escolar para deixar claro o
que a escola pretende do aluno e que o aluno precisa fazer, saliente que o
Termo retoma tudo o que foi trabalhado desde o início.
·
Metodologia de ensino: Para estabelecer uma
mesma linguagem entre o que a orientação educacional fala e a escola faz.
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BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
O que faz o Especialista em Educação Básica na
Escola?
Hoje, a atuação do Especialista em Educação Básica
está situada no contexto mais crítico, mais reflexivo da própria realidade
educacional. Há um grande desafio para o Especialista em Educação Básica,
caracterizado por uma mudança radical na proposta de suas funções, que deixa de
enfatizar, em primeiro lugar, a ajuda que se deve prestar ao aluno nos seus
desajustamentos emocionais, para se fixar numa função mais política, mais
social, que se preocupa com a escola como um todo e com o compromisso que o
Especialista deve assumir com o momento histórico, com a formação do cidadão
mais consciente, crítico e participativo.
Desta forma, atuação do
Especialista em
Educação Básica tem se voltado para promover a ação-reflexão
da prática escolar, integrando as ações educativas de forma a facilitar as
relações de aprendizagem, promover a socialização do conhecimento, ampliando as
possibilidades do aluno de compreender e agir no mundo como cidadão crítico e
participativo, elementos essenciais para a democratização da escola pública.
O Especialista em Educação Básica tenta, de alguma forma, abrir espaço no
sentido de garantir o direito à voz do educando, por entender que só ocorre o
processo educativo a partir de uma relação na qual o aluno entra, não apenas
como objeto, mas também como sujeito do processo ensino-aprendizagem. Enquanto
sujeito, ele deve ter o direito de participar ativamente do processo,
tornando-se co-produtor da atividade pedagógica, bem como ter seus deveres como
força geradora do seu ser como pessoa.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
ORIENTAÇÕES SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO
Dentre outras funções do serviço pedagógico destacam-se as
seguintes:
·
Fazer a entrada dos alunos e conferir o
uniforme.
·
Conversar
e orientar os alunos sobre as regras da escola e a disciplina.
·
Atender os alunos encaminhados pelos
professores.
·
Dar um retorno aos professores sobre os casos
encaminhados.
·
Fazer relatórios dos alunos e encaminhá-los ao
Conselho Tutelar.
·
Informar aos pais e Conselho Tutelar os casos de
infrequência e indisciplina de alunos.
·
Realizar dinâmicas educativas envolvendo os
alunos.
·
Orientar a escolha de líderes de turma e instruí-los.
·
Fazer relatórios e encaminhar alunos para
tratamento psicológico.
·
Distribuir o CADERNO DE OCORRÊNCIA e recolhe-lo
todos os dias.
·
Conferir as anotações no caderno de ocorrências
e tomar as providências cabíveis.
·
Atender aos pais de alunos e quando necessário
chamar os professores e o aluno para conversar.
·
Ajudar a olhar o recreio.
·
Participar e dirigir Reuniões Pedagógicas e
Conselho de Classe.
·
Sugerir e orientar projetos. (Sexualidade,
Respeito, Cidadania, Ética, etc).
·
Alertar alunos e pais sobre notas e freqüência.
·
Fazer visitas periódicas às salas para observar
a organização e a disciplina.
·
Emitir relatórios sobre os alunos.
·
Fazer gráficos e análise de
notas/rendimento/matérias críticas.
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PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
·
Repassar à direção casos graves de indisciplina
e desrespeito de alunos para com os professores ou funcionários da escola.
·
Participar da reunião de pais e alunos.
·
Auxiliar a construção do PPP - Projeto Político
Pedagógico da Escola.
·
Orientar e acompanhar Olimpíadas e Avaliações
Sistêmicas (SIMAVE, SAEB e PROALFA).
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PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
CRONOGRAMA ANUAL
JANEIRO
Preparando
para o início do ano escolar.
- Reunião
com a Equipe Pedagógica e Direção da escola para planejar o início do ano
letivo.
Assuntos:
-
Relações interpessoais;
-
Calendário Escolar e Cronograma de Atividades Mensais;
-
Regimento Escolar;
-
Distribuição de Turmas aos Professores;
-
Estudo do Guia do Professor Alfabetizador e dos Cadernos de Alfabetização da
SEE/MG
elaborados pelo CEALE, dos CBC e outros;
-
Chegada e acolhida aos Alunos;
-
Abertura do Ano Letivo;
-
Aula Inaugural;
-
Enturmação dos alunos recém-chegados.
Primeiro
bimestre: 01 de fevereiro a 29 de abril
FEVEREIRO
Iniciando
as atividades escolares
a)
Ambiente Escolar
Preparação
do ambiente escolar com listagem das turmas, placas indicativas das salas.
b)
Encontros Pedagógico-Administrativos - Dias Escolares
Reuniões para apresentação das atividades programadas para o
ano.
Temas
a serem abordados:
Regimento
Escolar Analisar aspectos como: Filosofia a da
Escola, Normas
Disciplinares,
Atribuições dos Servidores.
Calendário
Escolar
Construção
coletiva de um cronograma detalhando as
atividades sócio-culturais a serem executadas durante o ano. Datas cívicas e os
valores culturais da comunidade escolar.
Distribuição
de Turmas
Formação
Continuada dos Professores
Estudo
da Legislação e documentos educacionais bem como reestruturação do PLANO DE
CURSO ANUAL
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Chegada
e Acolhida aos Alunos
c)
Atividades Permanentes
Entrada e Saída de Alunos
Cantar
o Hino Nacional toda segunda-feira
Recreio
Visita às Salas de Aula
Comunicar
05 faltas consecutivas no mês, no momento em que ocorrer.
d)
Datas Cívico-Sociais
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM EM SALA DE
AULA (Todo o bimestre)
Ø Fundamental o uso de cadernos separados por
disciplina curricular.
Ø Manual
de Estudo, Escola: Aventura do Conhecimento!
1. Aula
inaugural com explicações de como funciona o Manual de Estudo. Colar na
primeira folha do caderno de Língua Portuguesa ou de Matemática.
2.
Ficha de acompanhamento do
bimestre para o aluno.
Ø Caderno
de Ocorrências da sala.
Ø Caderno
de Ocorrências da Supervisão/Orientação Educacional
Ø Ficha
de Acompanhamento Atitudinal e Procedimental.
Ø Comunicados.
Ø Convocações.
Ø Regimento
Interno da Escola
Ø Cartilha
de Estudo.
Ø Vistos
nos cadernos.
MARÇO
a)
Planejamento Integrado das Ações
- Orientação
e coordenação dos processos
relativos à elaboração do Planejamento da Escola e a sua dinamização.
Temas importantes:
- Projeto Pedagógico da Escola – PPE
- Planos de Curso para cada disciplina
curricular
- Planos de Aula de cada professor ou
professora
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
- Plano de Acompanhamento dos alunos
Ø Iniciar o acompanhamento e monitoramento das
atividades dos alunos na primeira semana de março.
Ø Vistar os cadernos de todos os alunos da escola regularmente.
Ø Orientar aos professores para também darem vistos
no caderno.
Ø Convocar o responsável ao verificar caderno incompleto.
Ø Realizar plano de ação da família:
1.
Uso imprescindível de
cadernos separados. Proibido uso de fichários e/ou caderno de dez matérias.
2.
O aluno não poderá soltar
linhas.
3.
O aluno não poderá soltar
folhas.
4.
O aluno não poderá arrancar
folhas do caderno.
5.
Deverá colar toda e qualquer
atividade recebida pelo professor no caderno. Inclusive as provas (por mais
negativa que ela esteja)
6.
Um representante da família
deverá assinar e datar a última folha que contenha a matéria dada no dia.
7.
O aluno deverá datar o dia
da aula no caderno.
- Avaliação
da Aprendizagem – Avaliação Diagnóstica
- Primeira
reunião de pais e/ou responsável
- Escrituração
Escolar
- Diário de classe
- Caderno de Ocorrências do Especialista
- Fichas de Acompanhamento e monitoramento das
atividades escolares:
Fichas de Leitura.
Fichas de Fatos Fundamentais.
Fichas de Visita às Salas.
Manual de Estudo, escola:aventura do conhecimento!
Ficha de Verificação dos Diários de Classe.
Cartilha de Estudos: Aventura de Aprender
Ficha de Auto-Avaliação Atitudinal e Procedimental
Caderno de Ocorrências da turma
Ficha de Acompanhamento Atitudinal e Procedimental
Termo de Compromisso Escolar
Ficha de Controle de Conduta em Sala de Aula
Comunicado ao Responsável: Atraso à Escola
Comunicado ao Responsável: Diversos assuntos
Comunicado ao Responsável: Infrequencia Escolar
Relação de Alunos infrequentes informados pelo
professor(a)
Convocação 01
Convocação 02
Convocação 03
Metodologia de Ensino
Ficha de acompanhamento do bimestre para o aluno.
Ø Comunicar
às famílias números excessivos de faltas no Mês de fevereiro.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
e)
Formação Continuada dos Professores
Estudo,
participação em palestras, oficinas, debates, conferências a respeito de
assuntos pertinentes à prática pedagógica.
f)
Atividades Permanentes
Ver
orientações do mês de fevereiro.
Comunicar
05 faltas consecutivas no mês, no momento em que ocorrer.
g)
Datas Cívico-Sociais:
ABRIL
Ø Comunicar às famílias números excessivos de faltas
no Mês de março.
Ø Provas finais
Ø Recuperações paralelas e recuperação final do bimestre.
29
de abril – final do primeiro bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos
Resultados
Primeiro
bimestre: 01 de fevereiro a 29 de abril
MAIO
Entrega dos diários pelos professores:
02 de maio de 2011
Análise dos diários pelo
especialista: de 02 a 06 de maio de 2011.
Reunião de pais para entrega do
boletim: A partir de 12 de maio de 2011.
Ficha de acompanhamento do
bimestre para o aluno. Na primeira semana de maio para todos os alunos da
escola.
a)
Avaliação:
Consolidação
dos resultados avaliativos – 1º Bimestre
Conselho
de Classe - 1º Bimestre
Avaliação
de Desempenho:
-
Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b)
Conselho de Classe
c)
Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d)
Reunião de Pais
e)
Formação Continuada dos Professores
Plano
de Aula:
Acompanhamento
e monitoramento dos planos de aula do professor.
f)
Atividades Permanentes
Comunicar
05 faltas consecutivas no mês, no momento em que ocorrer.
-
Visita às Salas de Aula.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
-Ouvir
“leitura”, registrando o desempenho do aluno em material próprio.
-Participação
de concursos literários, olimpíada de língua portuguesa...
-
Organize a entrada e saída dos turnos.
-
Programe as atividades lúdicas para a hora do recreio.
-
Manter atualizados a escrituração e o arquivo do Especialista.
g)
Datas Cívico-Sociais
Ø Comunicar às famílias número excessivo de faltas no
Mês de abril.
JUNHO
Ø Comunicar às famílias número excessivo de faltas no
Mês de maio.
Ø Convocar todos os pais e/ou responsável que não
compareceram para buscar o boletim escolar.
Segundo Bimestre: 02 de maio a 15 de julho de 2011.
JULHO
Recuperações paralela e final do
bimestre se encerram no mês de julho.
Entrega dos diários pelos professores:
15 de julho de 2011
Análise dos diários pelo
especialista: de 01 a 05 de agosto de 2011.
Reunião de pais para entrega do boletim:
A partir de 11 de agosto de 2011.
15 de julho
de 2011 – final do segundo bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos Resultados
a)
Avaliação:
Consolidação
dos resultados avaliativos – 2º Bimestre
Conselho
de Classe - 2º Bimestre
Avaliação
de Desempenho:
-
Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b)
Conselho de Classe
c)
Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d)
Reunião de Pais
e)
Formação Continuada dos Professores
Plano
de Aula:
Acompanhamento
e monitoramento dos planos de aula do professor.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Terceiro Bimestre: 01 de agosto a 30 de setembro de
2011.
AGOSTO
Ficha de acompanhamento do bimestre
para o aluno. Na primeira semana de agosto para todos os alunos da escola.
Diários de classe e reuniões de pais.
Recuperações paralela e final do
bimestre se encerram no mês de setembro.
Entrega dos diários pelos professores:
03 de outubro de 2011
Análise dos diários pelo
especialista: de 03 a 07 de outubro de 2011.
Reunião de pais para entrega do
boletim: A partir de 17 de outubro de 2011.
30 de
setembro de 2011 – final do terceiro bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos
Resultados
a)
Avaliação:
Consolidação
dos resultados avaliativos – 3º Bimestre
Conselho
de Classe - 3º Bimestre
Avaliação
de Desempenho:
-
Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b)
Conselho de Classe
c)
Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d)
Reunião de Pais
e)
Formação Continuada dos Professores
Plano
de Aula:
Acompanhamento
e monitoramento dos planos de aula do professor.
SETEMBRO
Ø Comunicar às famílias número excessivo de faltas no
Mês de maio.
Ø Convocar todos os pais e/ou responsável que não
compareceram para buscar o boletim escolar.
- Plano de Acompanhamento dos alunos:
acompanhamento e monitoramento das atividades
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Outubro
Ficha de acompanhamento do bimestre para o
aluno. Na primeira semana de outubro para todos os alunos da escola.
Diários de classe, reuniões de pais.
QUARTO BIMESTRE: 03 DE OUTUBRO A 22 DE DEZEMBRO
Recuperações paralela e final do
bimestre se encerram no mês de dezembro.
Entrega dos diários pelos professores:
22 de dezembro de 2011
Análise dos diários pelo especialista:
A partir de 15 de dezembro de 2011.
Entrega do resultado final: 22 de dezembro de 2011.
NOVEMBRO
CONVOCAR TODOS OS PAIS E/OU RESPONSÁVEL PARA INFORMAR SOBRE
O FINAL DO ANO E AS RECUPERAÇÕES.
ENVIAR RELATÓRIO FINAL PARA O CONSELHO TUTELAR SOBRE OS
ALUNOS INFREQUENTES, EVADIDOS E PROVÁVEIS RETENÇOES.
DEZEMBRO
22
de dezembro de 2011 – final do quarto bimestre: Acompanhamento e Avaliação dos
Resultados
a)
Avaliação:
Consolidação
dos resultados avaliativos – 4º Bimestre
Conselho
de Classe - 4º Bimestre
Avaliação
de Desempenho:
-
Auto-avaliação: alunos, professores, diretores, especialistas e demais
funcionários.
b)
Conselho de Classe
c)
Avaliação de Desempenho/ Auto-Avaliação
d)
Reunião de Pais
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
BIBLIOGRAFIA
Ø GADOTTI,Moacir
( org.) Perspectiva Atuais da Educação.
Porto Alegre: ARTMED,2000.
Ø GANDIN,
Danilo e CRUZ,Carlos H.C. Planejamento na Sala de Aula. 5º ed. Porto
Alegre:2000.
Ø LUCK,Heloisa,Metodologia
de Projetos – Uma ferramenta de Planejamento e Gestão. 5º ed. Petrópolis,RJ:
Vozes,2003.
Ø ____.
Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis,RJ:
Vozes,1994.
Ø PERRENOUD,P.10
Novas Competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul: 2000
Ø SECRETARIA
DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS,Sistema de Ação Pedagógica – SIAPE.
Ø s/d.
Fascículo Currículo.
Ø THURLER,Mônica
Gather. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: ARTMED,2001.
Ø TRINDADE,A.L
Olhando com o coração e sentindo com o corpo inteiro.In:TRINDADE,A..L( Org)
Ø ZABALA,Antoni.
Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo. Porto Alegre: ARTMED,2002
Ø ____.
A.A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED,1998
Ø Guia
da Educação em Família, 77 ideias para melhorar o desempenho escolar do seu
filho. Educar Pra Crescer. Todos pela Educação.Editora Abril. 2010.
Ø Desempenho
dos alunos reflete o apoio da família. Amae Educando. Ano 41. no 354 abril
2008.
Ø Como
ajudar seu filho na escola, dicas para melhorar o desempenho escolar. Editora
Melhoramentos. 2006.
Ø Como
Estudar, o clássico manual para estudantes de Morgan e Deese. Biblioteca
Pedagógica Freitas Bastos. 1983.
Ø Dez
Fatores para uma educação de qualidade para todos no século XXI, Cecíia
Braslavky, Fundacion Santilana. Editora Moderna. Monografia. Madri 2005.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Ø Brasil.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB. Lei 9.394 de 20 de
dezembro de 1996.
Ø Parecer
1131/97 Conselho Estadual de Educação. Dispõe sobre a Educação Básica nos
termos da Lei 9394/96.
Ø Estatuto
da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90.
Ø A
Prática do Planejamento Participativo. Danilo Gandim. 10 edição Editora
Vozes.1994.
Ø Planejamento
Dialógico, como construir o Projeto Político-Pedagógico da escola. Paulo
Roberto Padilha. Editora Cortez. 2008.
Ø Planejamento
sim e não. Francisco Whitaker Ferreira. Paz e Terra.1988.
Ø Planejamento
de ensino e avaliação. Clodia Maria Godoy Turra ET. Ali. Coleção Livro-Texto.
PUC-Emma. 1975.
Ø Planejamento
em orientação educacional. Heloisa Luck. Editora Vozes. 1991.
Ø Escola
e Democracia. Dermeval Saviani. Autores Associados 1993.
Ø Avaliação
do Rendimento Escolar. Clarilza Prado de Souza (org) Papirus Editora.1994.
Ø Trabalho
Escolar e Conselho de Classe. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben.
Papirus Editora.1994.
Ø Saber
escolar, currículo e didática, problemas da unidade conteúdo/método no processo
pedagógico. Nereide Saviani. Autores Associados.1998.
Ø Sumário de Didática Geral. Luiz Alves de
Mattos. Gráfica editora aurora. 1975.
Ø Gestão
Educacional, uma questão paradigmática. Heloisa Luck. Vozes.2008.
Ø Orientação
Profissional, um diagnóstico emancipador.Selma Garrido Pimenta. Loyola. 1986.
Ø Orientação
Educacional. Maria Junqueira Schmitdt e Maria de Lourdes de Souza Pereira.
Agir. 1963.
Ø O
fazer e o pensar dos supervisores e orientadores educacionais. Nilda Alves e
Regina Leite Garcia. Loyola. 1986.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Ø
Orientação Educacional, uma experiência em desenvolvimento. E.P.U 1984.
Ø
http://circulofamilia.blogspot.com
Ø
www.cronicasdeesperanca.blogspot.com
Ø
www.mestredeoficio.blogspot.com
Ø
www.inep.gov.br
Ø
www.mec.gov.br
Ø
www.educacao.mg.gov.br
Ø
www.novaescola.org.br
ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
Ficha
de Acompanhamento do Bimestre - 2012
Terceiro Bimestre
Agendamento de trabalhos e provas do bimestre
|
Data
|
Avaliação
|
Data
|
Avaliação
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|
|
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...............................................................................................................................
Resultado das avaliações realizadas ao longo do
ano letivo
|
Matérias
|
1º. Bi
|
2º. Bi
|
1ª. Avaliação
|
2ª. Avaliação
|
3ª. Avaliação
|
4ª. Avaliação
|
5ª. Avaliação
|
Total
|
Português
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Matemática
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ciências
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Geografia
|
|
|
|
|
|
|
|
|
História
|
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|
|
|
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|
|
|
Artes
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|
|
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|
|
|
|
|
Ed. Física
|
|
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|
|
|
|
E. Religioso
|
|
|
|
|
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|
|
Literatura
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Inglês
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ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
MANUAL
DE ESTUDO
ESCOLA:
AVENTURA DO CONHECIMENTO!
Caro estudante, para que você possa aprender o que
é ensinado nas aulas e, conseqüentemente, ser aprovado no final do ano é necessário
seguir os passos listados abaixo. Observe-os, não são difíceis de fazer e você
conseguirá notas azuis no boletim sem perder nenhuma média. Notará também que o
trabalho na escola ficará mais fácil.
01- Use o uniforme da escola;
02- Seja assíduo às aulas (não falte de jeito nenhum),
justifique sempre suas faltas;
03- Seja pontual ao chegar à escola e ao retornar à sala após
o recreio, espere o professor dentro da sala no intervalo das aulas;
04- Não esqueça em casa o caderno e o livro didático e nenhum
outro material necessário para a aula, para isso confira sua mochila antes de
sair de casa;
05- Tenha o cuidado necessário com o seu material escolar,
não o deixe “jogado” e mantenha-o sempre à vista para se evitar perdas e
furtos;
06- Contribua para uma boa organização da sala de aula. Um
ambiente organizado é condição importante para se aprender (na bagunça ninguém
aprende nada!);
07- Ouça o professor. Preste atenção à aula acompanhando a
linha de raciocínio sugerida e faça perguntas pertinentes ao tema em estudo;
08- Faça todas as anotações no caderno, mantendo-o em dia, ou
seja, completo. Cole as atividades entregues pelos professores imediatamente.
Coloque a data do dia da aula no canto
superior direito do caderno;
09- Estude fazendo os deveres, lendo suas próprias anotações
ou o livro didático. Leia, leia muito!
Apenas vir à escola não basta para aprender e passar de ano. É
necessário destinar um pouco mais de tempo para o estudo. Especialmente,
deve-se estudar para as provas, isso é fundamental!
10- Quando o professor devolver sua prova, cole – a
imediatamente no seu caderno;
11- Entregue na data marcada o trabalho escolar;
12- Providencie uma pasta para guardar os trabalhos
devolvidos pelo professor, guarde-os em segurança são documentos importantes
para você comprovar a realização das atividades e servem também para a retomada
do conteúdo estudado;
Você é o responsável pela sua própria aprendizagem, será
aprovado pelos pontos que conquistar com esforço, determinação e disciplina. As
dicas apresentadas são os procedimentos adequados para alcançar esse objetivo.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
CARTILHA DE ESTUDO: AVENTURA
DE APRENDER
Quando o estudo é planejado
com um horário fixo, no qual são executadas atividades concretas, sua
aprendizagem é facilitada e o desejo de aprender é maior.
Aprender é uma
AVENTURA...embarque nela e se surpreenda consigo mesmo e com as descobertas que
você fará do mundo.
Para que sua aprendizagem seja
produtiva, sugerimos um “Caderno de Estudo” no qual você terá a oportunidade
de:
1-
registrar suas
atividades de estudo em cada conteúdo;
2-
refazer exercícios
e provas;
3-
fazer exercícios
extras;
4-
identificar
dificuldade e esclarecer dúvidas;
5-
mostrar
independência, se auto-dirigir, assumindo de forma responsável sua vida
escolar;
ORIENTAÇÕES
PARA SEU ESTUDO DIÁRIO
Aprender
é como comer...Para comer, temos de ter apetite.Para despertar o “apetite” do
“aprender”, temos que ter “curiosidade”.O cheiro, o tempero e o clima da
refeição são estímulos para a fome... Coloque o cheiro, o tempero e o clima
certo para o seu ESTUDO.
a-
estude com a
intenção de “APRENDER” e não somente com
a de cumprir uma obrigação;
b-
esclareça suas
dúvidas e enfrente as dificuldades, consultado o livro e as anotações do
caderno, observando exemplos e exercícios já feitos sobre o assunto;
c-
localize sua
dúvida, perguntando-se: “o que devo saber para fazer este exercício?” Pode ser
que a dificuldade esteja no conteúdo anterior.]
d-
lembre-se também
de que você pode, posteriormente, buscar ajuda junto ao professor ou um colega;
e-
ao refazer
exercícios e provinhas, fique atento aos erros, não se limite a apaga-los.
Aproveite este tempo, para rever os assuntos e fazer novos exercícios sobre os
mesmos;
f-
ao final de cada
estudo, avalie, perguntando-se:
Ø
o meu estudo foi
proveitoso?
Ø
O que aprendi?
Ø
O tempo de estudo
foi adequado às minhas necessidades?
NA
SUA VIDA ESCOLAR VOCÊ É O “PROTAGONISTA” PRINCIPAL E NÃO UM MERO FIGURANTE.
ENTÃO...ENTRE
EM CENA:
CENA
1
ESTUDANDO
MATEMÁTICA
FAZENDO
EXERCÍCIOS E APRENDENDO
1-
refaça os
exercícios de sala de aula, do dever e faça exercícios extras tirados de outros
livros,sem pressa, procurando aprender com eles. Somente através dos exercícios
você conseguirá a fixação da aprendizagem;
2-
leia e interprete
o enunciado, procurando a compreensão do mesmo. Grife os dados importantes para
identificar o que o exercício está pedindo;
3-
Reflita e
identifique:
Ø O que eu preciso saber para resolver o exercício?
Ø Estou dominando os conhecimentos e regras necessárias?
Ø Que cálculos devo fazer para resolve-los?
4-
Faça os cálculos
de maneira organizada, não os apague;
5-
Confira os
cálculos, os sinais e o raciocínio empregado.
6-
Avalie a resposta
do exercício, verificando se ela atende, adequadamente, ao que foi pedido.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
ENFRENTANDO AS DÚVIDAS E
APRENDENDO COM OS ERROS
1-
faça a leitura do
assunto no livro e anote, grife as regras, as fórmulas, os conceitos e os
passos para a resolução do exercício;
2-
Procure um
exercício semelhante àquele em que você está apresentando dificuldade e levante
o “passo a passo” para a sua solução;
3-
Analise seus
erros, perguntando-se: O que aprendi com o meu erro? E faça outros exercícios
semelhantes.
CENA II
ESTUDANDO PORTUGUÊS
E...APRENDENDO
Exercite os aspectos
gramaticais.
Ø
Tenha sempre a mão
a gramática;
Ø
Faça os
exercícios, identificando o aspecto gramatical aprendido e sua aplicação;
Ø
Consulte a
gramática, as anotações e exemplos para esclarecer as dúvidas;
Ø
faça exercícios
extras, quando encontrar dificuldades;
Ø
formule exemplos e
avalie, através das normas e definições da gramática, se a elaboração está
correta.
LEIA...INTERPRETE
E REDIJA.
1-
Pesquise em
livros, revistas e jornais textos de seu interesse e elabore questões. Escreva
as respostas, usando frases completas e claras;
2-
Produza um
parágrafo, estabelecendo a relação entre o título e o texto;
3-
Escolha um tema
discutido nas aulas de Língua Portuguesa e Redação e elabore um texto. Faça a
leitura do mesmo, verificando os aspectos ortográficos e gramaticais;
4-
Esteja atento ao
gênero textual. Faça um quadro, resumindo as características inerentes a ele.
Cena iii
ESTUDANDO GEOGRAFIA, HISTÓRIA
E CIÊNCIAS COM UM OLHAR INVESTIGATIVO E CRÍTICO
1-
Inicie seu estudo,
fazendo uma pré-leitura.
Ø
Leia os títulos,
olhe as gravuras, desenhos, gráficos, tabelas, mapas etc...
2-
Identifique a
visão global do assunto:
Ø
Leia o texto,
feche o livro e escreva todas as palavras-chave que consegui lembrar,
acrescentando informações importantes;
Ø
Volte ao texto e
compare o que você escreveu com o conteúdo do mesmo.
3-
Adote uma atitude
de interpretação:
Ø
Leia cada
parágrafo, feche o livro e tente responder à pergunta: O QUE FOI QUE EU LI?
Ø
Identifique o
assunto e coloque o título;
Ø
Faça uma
releitura, grifando as idéias relativas ao título.
4-
Registre e faça a
fixação das informações:
Ø
Observe as imagens
do texto e fale as informações relacionadas a ela;
Ø
Elabore resumos,
quadros e esquemas ou consulte os já elaborados em sala e também os que constam
do livro, ao final de cada unidade.
5-
Avalie sua
aprendizagem:
Ø
Formule perguntas
relativas ao que foi estudado e as responda, sem consultar o texto.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
SPEAK/READ
VAMOS
ESTUDAR O “INGLISH”
1-
Aprendendo com o texto
Ø
Faça uma leitura
cuidadosa;
Ø
Avalie as imagens
e informações não verbais (gravuras) relativas ao texto;
Ø
Sublinhe as
palavras desconhecidas;
Ø
Copie as palavras
no caderno;
Ø
Procure entender o
significado dela através do contexto (as gravuras e a frase onde se encontram);
Ø
Caso não consiga a
compreensão do significado dessas palavras, consulte o dicionário;
Ø
Verifique o melhor
significado de acordo com o sentido do texto;
Ø
Responda às
perguntas relativas ao texto;
Ø
Elabore as frases
completas, consultando o texto;
Ø
Identifique nele
alguma estrutura ou vocabulário que foi utilizada na pergunta.
2-
Dominando o vocabulário
Ø
Consulte as
palavras listadas em sala e que constam do livro texto,
Ø
Grife no texto as
palavras estudadas;
Ø
Faça frases
utilizando o vocabulário estudado;
Ø
Elabore uma lista
com as palavras que você tenha mais dificuldade de memorizar e coloque em lugar
onde possa ser consultada (portas de armários, espelho, etc);
Ø
Estude o
vocabulário, na medida que é trabalhado em sala de aula. Separe as palavras
novas por classe gramatical (substantivo, adjetivo, verbo, pronome, etc)
4-
Compreendendo o
uso dos aspectos gramaticais
Ø
Refaça os
exercícios dados em sala, o dever e aqueles sem que teve dificuldade;
Ø
Leia, atentamente,
o enunciado dos exercícios, procurando compreender o que é pedido;
Ø
Identifique o que
cada exercício ensina e escreva o que aprendeu com ele;
Ø
Nas dificuldades,
procure um exemplo dado no livro e consulte as anotações feitas no caderno.
APRENDER É O ESPAÇO DA
DESCOBERTA.
VOLTAR O OLHAR PARA A VIDA,
PARA O MUNDO, PARA O NOVO...
CONHECER O AMBIENTE NATURAL,
SOCIAL E POLÍTICO, AS ARTES E OS VALORES.
SER UM CIDADÃO CONSCIENTE.
ACEITE ESSE CONVITE...
AUTO AVALIAÇÃO
I-ORGANIZAÇÃO E
RESPONSABILIDADE
Ø
Seus cadernos
estão em ordem e completos?
Ø
Você faz as
tarefas solicitadas?
Ø
Entrega os
trabalhos dentro do prazo?
Ø
Você tem um tempo
reservado para seu estudo diário?
Ø
Consulta os
horários de aula e anota as datas importantes para entregar os trabalhos e de
provas?
II- PARTICIPAÇÃO
Ø
Você fica atento
às explicações do professor?
Ø
Esclarece as suas
dúvidas?
Ø
Você faz perguntas
pertinentes à aula?
Ø
Expressa seu
conhecimento a cerca do tema abordado, dialogando com o professor?
Ø
Você tem se
envolvido e se esforçado para compreender a matéria estudada?
Ø
Faz anotações,
exercícios e correções dos mesmos?
III- QUALIDADE DO ESTUDO
Ø
Procura aprender
com as atividades?
Ø
Busca recursos
para superar suas dificuldades?
Ø
Você registra as
atividades de estudo? (Questionários, resumos, esquema, atividades extra e de
revisão)
É bom ouvir e considerar as
observações de seus pais.
Peça a eles, ao final do mês
de junho, uma apreciação sobre sua caminhada escolar.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
FICHA
DE AUTO-AVALIAÇÃO ATITUDINAL E PROCEDIMENTAL
Aluno
(a) __________________________________________________Turma:
ASPECTOS AVALIADOS
|
RESPOSTAS
|
1. CONVIVÊNCIA
SOCIAL
|
SIM
|
NÃO
|
a)
Estou sempre uniformizado (a)?
|
|
|
b)
Sei ouvir o professor e não o interrompo quando este está falando?
|
|
|
c)
Sei a hora certa de fazer perguntas e a hora certa de me manter em silêncio?
|
|
|
d)
Participo e interesso-me das
atividades planejadas para a aula?
|
|
|
e)
Respeito o meu colega que está trabalhando sem o perturbar?
|
|
|
f)
Uso o horário do recreio para brincadeiras saudáveis?
|
|
|
g)
Contribuo para uma boa organização da sala de aula, tendo zelo com o material individual e coletivo?
|
|
|
2. PONTUALIDADE E
CAPRICHO
|
SIM
|
NÃO
|
a)
Sou assíduo às aulas e justifico as faltas que tenho?
|
|
|
b)
Quando retorno às aulas após a falta, procuro colocar a matéria que perdi em
dia e converso com o professor para receber dele as atividades impressas?
|
|
|
c)
Mantenho meu caderno em dia, ou seja, completo?
|
|
|
d)
Procuro escrever de forma legível?
|
|
|
e)
Chego à escola às 7 horas em ponto, sem atraso e encaminho-me imediatamente à
sala de aula?
|
|
|
f)
Encaminho-me imediatamente à minha sala após o recreio?
|
|
|
g)
Espero o próximo professor, dentro da sala, nos intervalos das aulas?
|
|
|
h)
Entrego os trabalhos, de forma correta, na data marcada?
|
|
|
3.
RESPONSABILIDADE:
|
SIM
|
NÃO
|
a)
Faço todas as atividades propostas pelo professor na sala de aula?
|
|
|
b)
Estou sempre com o material necessário a cada aula?
|
|
|
c)
Faço os Deveres de Casa?
|
|
|
d)
Estudo para as provas com antecedência?
|
|
|
e)
Cuido do meu material escolar, mantendo-o sempre à vista para se evitar
perdas e furtos?
|
|
|
4. PRÁTICA DE
LEITURA: (estudo em casa)
|
SIM
|
NÃO
|
a)
Tenho hábito de ler? Gosto da Leitura?
|
|
|
b)
Tenho horário de estudo em casa?
|
|
|
5. PRÁTICA DE
ESCRITA:
|
SIM
|
NÃO
|
a)
Os textos que produzo são claros e ricos em idéias?
|
|
|
b)
O meu vocabulário é rico e bem articulado?
|
|
|
c)
Tenho atenção para escrever as palavras corretamente?
|
|
|
d)
Procuro reler os textos que escrevo?
|
|
|
e)
Ao reler os textos procuro corrigir o que notei que pode melhorar?
|
|
|
6. ORGANIZAÇÃO:
|
SIM
|
NÃO
|
a)
Não esqueço nenhum material necessário para aula?
|
|
|
b)
Colo em meu caderno as atividades e provas entregues?
|
|
|
c)
Guardo, em casa, os trabalhos devolvidos, em uma pasta adequada?
|
|
|
7- TEXTO (Reflexão
individual): Analise
suas respostas de forma sincera e verdadeira e redija um texto explicando
para si mesmo que espécie de aluno você é, o que suas respostas indicam? Você
é um aluno exemplar ou você precisa melhorar suas atitudes e comportamento?
Fale sobre si mesmo, não é para dizer o que as pessoas esperam ouvir, é para
dizer a verdade! Suas notas no
boletim refletem as suas respostas e comprovam o que fala de si mesmo e como
tem agido na escola, é o resultado. (mínimo:
15 linhas).
|
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
COMUNICADO AOS
PROFESSORES
- Gentileza comunicar à Orientação
Educacional 05 (cinco) faltas consecutivas e 10 (dez) faltas alternadas do
(a) aluno(a) assim que identificar essas ocorrências.
- Uso do Caderno
de Ocorrências:
O
caderno de ocorrência contém o nome de cada aluno em uma folha específica, onde
se fará o relato da ocorrência em sala de aula tais como:
( ) Desrespeitou o(a) professor(a) , relate o ocorrido
( ) Desrespeitou o(a) colega: relate como...
( ) Não trouxe o material necessário para a
aula, qual?
( ) Atrasa-se constantemente para entrar em
sala de aula;
( ) Não realizou a atividade em sala de aula
da(s) seguinte(s) matéria(s):
( ) Não realizou o(s) dever(es) de casa da(s)
seguinte(s) matérias:
( ) Apresenta atitudes e comportamentos que
interferem no desenvolvimento normal das aulas, atrapalhando colegas e
professor(a) ( levanta-se do lugar constantemente, conversa assuntos alheios ao
assunto da aula, produz barulho batendo nas carteiras ou assoviando, joga
bolinhas de papel no interior da sala...)
( ) Outras ocorrências...
Caro (a) professor(a) a questão da
indisciplina em sala de aula sempre é um ponto delicado; há dificuldades, a
escola não recebe o apoio que gostaria de receber da família, mas há algumas
atitudes que a escola pode usar que favorecem a disciplina em sala, alguns exemplos:
Ø
Definição
de limites: estabelecer limites desde a primeira aula, com extrema clareza e
espírito aberto às sugestões. Os limites das atitudes que forem aceitas pelo
grupo de alunos devem ser observados. Definir “seus” limites mas estabelecer um
procedimento de participação cooperativa;
Ø
Cobrança
firme e serena;
Ø
Sua
mesa, seu templo: evitar que os alunos se aglomerem em torno de sua mesa;
Ø
Delimitar
a estrutura da sala, não permita que os alunos fiquem soltos pela sala, dispor
as carteiras e os alunos de forma que favoreça a aula;
Ø
Usar
a terapia do diálogo pessoal: ao identificar casos particulares de condutas
estranhas chame o aluno para um “bate papo” indagando sempre o motivo de
posturas resistentes. É importante passar a imagem de que a indisciplina é uma
particularidade que exige compreensão e debate.
Ø
O
Caderno de Ocorrências funciona melhor quando não é usado. Explico: Antes de
colocar o nome do aluno deve-se negociar, tornar o aluno seu devedor, se se
enche o nome do aluno no caderno, perde o seu valor, como instrumento de
coerção ele é frágil;
O
Caderno ficará na sala dos professores, o professor leva para a sala e passa
para o seu colega durante os intervalos, no final da aula, devolve à sala dos
professores. Estou disponível para quaisquer esclarecimentos. Breno José de
Araújo
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
FICHA DE ACOMPANHAMENTO ATITUDINAL E COMPORTAMENTAL:
turma_______
ALUNO(A)_______________________________________________DATA:___________
Senhor(a) responsável do (a) aluno (a) citado acima, como
parte integrante de nossa parceria na função de educar,
cumpre-nos
informa-lo das atitudes e comportamento que ele(ela) vem apresentando em sala
de aula:
( ) Desrespeitou
o(a) professor(a)
:___________________________________;
( ) Desrespeitou
o(a) colega:________________________________________;
( ) Não trouxe o
material necessário para a aula:_________________________;
( ) Atrasa-se
constantemente para entrar em sala de aula;
( ) Não realizou
a atividade em sala de aula da(s) seguinte(s)
matéria(s):
______________________________________________________________________
( ) Não realizou
o(s) dever(es) de casa da(s) seguinte(s) matérias:
( ) Apresenta atitudes
e comportamento que interferem no desenvolvimento normal da aula, atrapalhando
colegas e professor(a) ( levanta-se do lugar constantemente; conversa assuntos
alheios à aula; produz barulho batendo na carteira com algum objeto ou
batucando, cantando, gritando ou assoviando; joga bolinhas de papel ou pedaços de borracha nos
colegas e no (a) professor (a) ; não presta atenção à aula; não ouve o (a)
professor (a); incomoda os colegas com brincadeiras fora de hora; pega objeto
do colega sem permissão; ... )
( )
Outros:______________________________________________________
O objetivo de relatar à família
essas atitudes e comportamento é garantir o aprendizado do (a) aluno (a),
porque sem a devida atenção à aula e a realização da atividade não há assimilação
do conteúdo ministrado.
Acompanhe em casa, regularmente, o
caderno de seu (sua) filho (a), verifique se está fazendo as atividades em sala
e os deveres de casa.
Colocamo-nos à disposição para
quaisquer esclarecimentos
ESPAÇO RESERVADO PARA
AS OBSERVAÇÕES DO RESPONSÁVEL:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
X_______________________________________________________________________
Assinatura
do responsável dando ciência das atitudes e comportamento do (a) aluno (a).
***********************************************************************************************************
Assinatura do aluno
ao receber a Ficha Atitudinal e Comportamental em ____/____/____
X______________________________________________________________turma:_______
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
COMUNICADO AO
RESPONSÁVEL : ATRASO À ESCOLA
ALUNO
(A)___________________________________turma___
Chegou
atrasado (a) à escola hoje. Caracterizando o atraso quando o (a) mesmo (a)
chega após as 7 horas e 10 minutos.
Lembrando que dez minutos são apenas para imprevisto,
constituindo raríssima exceção. O
correto é a presença do (a) aluno (a) na escola às 7 horas pontualmente. A primeira aula começa às 7 horas e termina
às 7 horas e 50 minutos. Portanto, ao se somar 05 atrasos de dez minutos, o (a)
aluno (a) perde uma aula inteira de
50 minutos.
Favor
entrar em contato conosco pelo telefone 3533-6368 para justificar os
atrasos de seu (sua) filho (a), ou compareça à escola para averiguar a
situação, também pedimos que devolva assinado esse comunicado para comprovar
sua ciência dos atrasos do (a) aluno (a).
Não deixe seu (sua)
filho (a) se atrasar e muito menos faltar às aulas, nem um dia sequer, justifique com atestado médico ou compareça à
escola para nos informar dos motivos que impediram a presença do (a) aluno
(a) às aulas.
É muito importante que a família acompanhe em casa,
regularmente, o caderno do (a) aluno (a) e verifique se ele (ela) está fazendo
as atividades em sala e os deveres de casa.
Nosso
objetivo é atender ao aluno (a) da melhor maneira possível, buscando o seu
crescimento pessoal em todos os níveis. Mas, só juntos, família e escola, o
objetivo será alcançado. Gratos pela atenção dispensada.
Estamos disponíveis para quaisquer
esclarecimentos.
Ibirité, ________de________ de 201____.
FAVOR
DEVOLVER ASSINADO
ASSINATURA
DO RESPONSÁVEL:
______________________________________________________
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BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
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Escola
Municipal do Bairro Jardim das Rosas (www.escolabjr.blogspot.com)
COMUNICADO
AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEL - Assunto: Infrequência escolar
ALUNO
(a)___________________________________________________turma____
De
acordo com os nossos registros, até o presente momento, na disciplina de
_________________, professor
(a)___________________________que tem _______
aulas por semana, foram contabilizadas um
total de ____ faltas __________________.
Sabemos que se o
aluno não comparecer às aulas não assimilará o conteúdo ministrado naquele
momento e ficará defasado em relação aos alunos que estão presentes.
O processo de
aquisição de conhecimento é contínuo e cumulativo, um dia que se perde
prejudica o aluno.
Gostaríamos de
informar que há algumas perguntas que precisam ser respondidas pela família: O
(a) aluno (a) copiou a matéria perdida? Comunicou ao (a) professor (a) o motivo
de suas faltas e recebeu dele (a) as atividades perdidas no período? O (a)
aluno (a) estudou em casa a matéria e pôs o caderno em dia? O (a) aluno (a)
parou de faltar às aulas? É assíduo (a)?
Para garantir que o
processo de aquisição de conhecimento da criança ou do adolescente não seja
rompido, a família precisa estar atenta aos seguintes procedimentos:
Ø Não deixar que se
atrase, garantindo que esteja na escola às sete horas em ponto para a primeira
aula;
Ø Não deixar que falte,
nem um dia sequer e justificar com
atestado médico ou presença na escola o motivo da falta, quando houver;
Ø Acompanhar em casa
regularmente os cadernos, verificando se está fazendo as atividades em sala e
os deveres de casa;
Ø Qualquer dúvida que
tiver, entrar em contato imediatamente com a orientação educacional pelo
telefone 3533-6368.
Estamos disponíveis para quaisquer
esclarecimentos.
Ibirité, _____ de __________ de 201____.
FAVOR DEVOLVER ASSINADO
ASSINATURA
DO RESPONSÁVEL DANDO CIÊNCIA DA INFREQUENCIA:
X______________________________________________________________
Recibo de Comunicado de
Infrequência alternada com justificativa
O
Aluno ________________________________________________________turma___
Recebeu
nessa data _____/_______/201___, o comunicado de infrequência escolar.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
www.escolabjr.blogspot.com
CONVOCAÇÃO NO. 01
SENHOR OU SENHORA RESPONSÁVEL
DO (A) ALUNO (A):
__________________________________________________TURMA_______
Cumprindo a Lei 9.394/96(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que diz em
seu artigo 12: As escolas têm a
incumbência de articular-se com as
famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a
escola e deve informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento
dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Informando ainda que o Estatuto da
Criança e do Adolescente em seu artigo 129, inciso V diz que os pais ou
responsáveis devem matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e
aproveitamento escolar.
Dessa forma solicitamos sua presença
na escola no dia _____/____/___
No
horário de _____________. Para tratarmos de assunto referente ao aluno (a)
citado(a) acima. O telefone de contato da escola é 3533- 6368. Entre em contato conosco. Somos parceiros na tarefa de
educar.
Nosso objetivo é atender ao aluno
(a) da melhor maneira possível, buscamos o seu crescimento pessoal em todos os
níveis. Mas, só juntos, família e escola, o objetivo será alcançado. Gratos
pela atenção dispensada.
Atenciosamente,
X______________________________________________________________
ASSINATURA DO
RESPONSÁVEL DANDO CIÊNCIA DA CONVOCAÇÃO
*******************************************************************************************
Escola
Municipal do Bairro Jardim das Rosas
Recibo de
convocação
__________________________________________________TURMA______
Recebeu uma convocação para comparecimento do
seu responsável legal no
dia _______/________/________ às ___________,
Ficando
ciente que deve entregá-la e comparecer à escola junto dele (a) no
Dia _______/______/________ Horário:
____________.
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BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
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ESCOLA
MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
CONVOCAÇÃO
no. 02
SENHOR
OU SENHORA RESPONSÁVEL PELO (A) ALUNO (A)
__________________________________________________TURMA_______
Cumprindo
a Lei 9.394/96(Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional que diz em seu artigo 12: As escolas têm a incumbência de
articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola e deve informar os pais e responsáveis sobre a
freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta
pedagógica.
Informando
ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 129, inciso V
diz que os pais ou responsáveis devem matricular o filho ou pupilo e acompanhar
sua freqüência e aproveitamento escolar.
Dessa
forma foi solicitada sua presença na escola no dia __/ ____/___
No horário de _____________. Através da
CONVOCAÇÃO NO. 01 entregue
Ao (a) aluno(a) no dia ______/______/_____
às__ ___________. Contudo,
não
recebemos nenhuma resposta e nem sabemos se o (a) aluno (a) comunicou em casa
nossa solicitação.
Mais uma vez, oferecemos uma oportunidade da família entrar em contato conosco.
Compareça à escola
dia______/______/______ às _______horas e
_____minutos junto com seu
(sua)
filho(a) ou pupilo(a), para averiguar a situação.
Ele (ela) deverá entrar
na escola acompanhado (a) do seu
responsável legal.
Nosso
objetivo é atender ao aluno (a) da melhor maneira possível, buscamos o seu
crescimento pessoal em todos os níveis. Mas, só juntos, família e escola, o
objetivo será alcançado. Gratos pela atenção dispensada.
Atenciosamente,
**************************************************************************************
Recibo
de convocação
____________________________________________________turma______
Recebeu uma
segunda convocação para comparecimento do seu responsável
______/_______/_____
às _________ . Ficando ciente que deve entregá-la e
comparecer à
escola no dia ____/_____/______ às ________.
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BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
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ESCOLA
MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
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CONVOCAÇÃO
no. 03
SENHOR
OU SENHORA RESPONSÁVEL PELO (A) ALUNO (A)
_____________________________________________________TURMA_______
Informamos que a escola deve cumprir a Lei 9.394/96(Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional que diz em seu artigo 12: As escolas têm a incumbência de
articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola e deve informar os pais e responsáveis sobre a
freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta
pedagógica.
Informando
ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 129, inciso V
diz que os pais ou responsáveis devem matricular o filho ou pupilo e acompanhar
sua freqüência e aproveitamento escolar.
Por
esse motivo foi solicitada sua presença na escola no dia _____/____/___
No horário de _____________. Para tratarmos
de assunto referente ao aluno (a) citado (a) acima.
Não recebemos nenhuma resposta e nem sabemos se o aluno
comunicou em sua casa nossa solicitação.
Temos buscado entrar
em contato com a família do (a) referido (a) à algum tempo através de
comunicação por escrito entregue ao (a) aluno (a), contato telefônico, recado
de terceiros. Compareça à escola dia
_____/____/_____ as __________h. Sua presença é imprescindível.
Cumprindo também com O Estatuto da Criança e do Adolescente comunicaremos
ao Conselho Tutelar a ausência dos
responsáveis perante convocação da escola. De acordo com o artigo 56 da Lei
8.069/96.
Nosso
objetivo é atender ao aluno (a) da melhor maneira possível, buscamos o seu
crescimento pessoal em todos os níveis. Mas, só juntos, família e escola, o
objetivo será alcançado. Gratos pela atenção dispensada.
Atenciosamente,
Orientação
Educacional
Assinatura
do pai ou responsável: ___________________________________
...............................................................................................................................
Recibo
de convocação número 03
Recebeu
mais de uma convocação para comparecimento do seu
responsável nos dias ___/____/_____ ,
_____/______/______, e ____/______/______ .Em todos os momentos foi
devidamente informado que a presença do responsável era imprescindível para a
sua permanência na escola.
Assinatura do aluno
(a):_________________________________________
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA MUNICIPAL DO B AIRRO JARDIM DAS ROSAS
www.escolabjr.blogspot.com
RUA BUGARIM, 380 JARDIM DAS ROSAS
3533-6368
32400-000 IBIRITÉ – MINAS GERAIS
TERMO DE COMPROMISSO ESCOLAR
Eu____________________________________________________________________
__________________aluno (a) da turma __________ turno:_____________________
Assumo
o compromisso nessa presente data de cumprir com as regras definidas no
Regimento Interno da Escola, apresentando respeito para com professores,
colegas e demais funcionários da escola. Em relação aos estudos, apresentarei
sempre que me pedirem meus cadernos organizados e com a matéria e exercícios
feitos e completos; tendo o compromisso de mantê-los em dia, ou seja,
completos. Realizarei com interesse e boa vontade as tarefas que forem
solicitadas pelos professores; entregarei os trabalhos no tempo delimitado.
Estou ciente que para o meu aproveitamento em aprendizagem eu preciso ficar
atento às explicações dos professores, esclarecer minha dúvida referente à
matéria estudada, acompanhar a linha de raciocínio do professor quando este
estiver falando e ajudarei a minha turma com observações pertinentes à aula, ou
seja devo estar envolvido e me esforçar para compreender o conteúdo e não
somente estar presente em sala de aula sem fazer nada. Para não deixar dúvidas
do comportamento que a escola espera de mim, comprometo-me a obedecer as
orientações contidas no texto em anexo (Manual de Estudo, Escola: aventura do
conhecimento!). Minha família me ajudará
a cumprir esse TERMO DE COMPROMISSO ESCOLAR que agora assino.
Ibirité, _____de __________________
de __________ .
Assinatura do aluno
(a):___________________________________________________
Assinatura do responsável pelo
aluno(a):______________________________________
Assinatura do Orientador
Educacional:_______________________________________
Assinatura da Direção da
Escola:____________________________________________
ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO
ESPECIALISTA EM
EDUCAÇÃO BÁSICA
Exemplo: Disciplina de Língua Portuguesa, assuntos
abordados em todo o bimestre:
Substantivo,
adjetivo, numeral e interpretação de texto.
1- Formulação
pelo professor de um ESTUDO ORIENTADO contendo o CONCEITO DA MATÉRIA, EXEMPLOS, EXERCÍCIOS;
Ø
Aula expositiva do texto;
Ø
Realização e correção dos exercícios;
Ø
Colagem no caderno do aluno;
2- Exercícios
extras do livro didático e/ou complementares a cargo do professor realizados no
caderno do aluno;
3- Exercícios
de Para-Casa contínuos;
4- Prova Mensal
diagnóstica para observar a aprendizagem e preparar a prova bimestral;
Ø
Avisada com antecedência;
Ø
Revisão para a prova mensal;
Ø
Corrigida pelo professor;
Ø
Corrigida em aula;
Ø
Devolução ao aluno para colagem no caderno.
5- Trabalho
individual de acordo com a matéria prevista para o bimestre;
Ø
Explicações explicitadas pelo professor: data de
entrega, maneira certa de fazer, explicações e acompanhamento da realização;
Ø
Recebimento, correção pelo professor, correção em sala
de aula, devolução para se guardar em uma pasta apropriada em casa;
6- Prova
bimestral
Ø
Avisada com antecedência;
Ø
Revisão mimeografada;
Ø
Questões retiradas do texto elaborado pelo professor
(Estudo orientado) e da revisão da prova;
Ø
Correção pelo professor;
Ø
Correção em sala de aula;
Ø
Prova passada a limpo no caderno;
Ø
Colagem da prova no caderno;
7- Recuperação:
Ø
Estudo orientado do professor com realizações dos
exercícios;
Ø
Revisões das provas;
Ø
Prova mensal e bimestral;
8- As notas do
Trabalho Individual, de Participação e Caderno precisam ser flexíveis;
Ibirité, 10 de julho de 2010.
Marcilene Pereira Costa dos Reis, Breno José de Araújo.
ESCOLA MUNICIPAL DO
BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
PLANO DE AÇÃO DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS
ROSAS
RELAÇÃO DE ALUNOS INFREQUENTES
Quando os mesmos completarem no momento do lançamento
das faltas 05 consecutivas ou dez alternadas. Não é por dia de falta, mas sim
por falta registrada em sua aula.
PROFESSOR
(A)________________________________________________________________DATA__________
ALUNO (A)
|
TURMA
|
05 (cinco) faltas
CONSECUTIVAS
|
10 (dez) faltas
ALTERNADAS
|
|
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|
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ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS
ROSAS
RELAÇÃO DE ALUNOS INFREQUENTES
Quando os mesmos completarem no momento do lançamento
das faltas 05 consecutivas ou dez alternadas. Não é por dia de falta, mas sim
por falta registrada em sua aula.
PROFESSOR
(A)________________________________________________________________DATA__________
ALUNO
|
TURMA
|
05 (cinco) faltas
CONSECUTIVAS
|
10 (dez) faltas
ALTERNADAS
|
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ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS
ROSAS
RELAÇÃO DE ALUNOS INFREQUENTES
Quando os mesmos completarem no momento do lançamento
das faltas 05 consecutivas ou dez alternadas. Não é por dia de falta, mas sim
por falta registrada em sua aula.
PROFESSOR
(A)________________________________________________________________DATA__________
ALUNO (A)
|
TURMA
|
05 (cinco) faltas
CONSECUTIVAS
|
10 (dez) faltas
ALTERNADAS
|
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CAPÍTULO IV
ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
SUGESTÃO DE LISTA DE MATERIAL ESCOLAR 2012
ENSINO FUNDAMENTAL II (SEXTO AO NONO ANO)
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15 cadernos, universitário, 01 matéria, 96
folhas, espiral, formato 200x275mm;
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02 canetas azuis;
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02 canetas pretas;
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02 lápis, preto no. 02;
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01 régua;
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01 tesourinha sem ponta;
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01 cola de 90 gramas;
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01 pasta catálogo;
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01 caixa de lápis de cor;
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02 borrachas;
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06 canetinhas;
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02 apontadores;
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01 caderno brochura costurado, ¼, 96 folhas,
capa dura, formato 140x205mm.
Observação: A escola não recomenda a utilização de
cadernos de dez matérias e muito menos o fichário. É uma estratégia pedagógica para propiciar a aprendizagem do aluno e
sua conseqüente aprovação ao final do ano.
A direção.
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
Proposta Pedagógica às
famílias para melhorar o rendimento da escola
A Escola Municipal do Bairro Jardim
das Rosas enfrenta um grande problema de infrequência de seus alunos.
Percebeu-se que as segundas e sextas feiras os alunos faltam mais, como se
nesses dias fosse véspera de feriado. Os procedimentos adotados pela escola
para sanar o problema são relatados a seguir.
Quando se registra cinco faltas
consecutivas ou dez alternadas no mês dos alunos é enviado um comunicado aos
pais e/ou responsável para dar ciência da ocorrência e resolução da questão.
Persistindo o problema, o aluno recebe uma convocação para que seu responsável
compareça à escola e fique ciente do comportamento, da aprendizagem do aluno e
resolva satisfatoriamente o problema da infrequência. Uma vez que a presença do
responsável é imprescindível, caso o aluno não entregue a primeira convocação
este recebe outra. Mesmo assim, há sempre um ou outro aluno que resiste; nesses
casos a escola envia a convocação, através de um funcionário, na casa do aluno
ou procura fazer contato pelo telefone. Encontra dificuldade nesses
procedimentos, porque muitas vezes o número de telefone é desatualizado ou não
se encontra nenhum responsável na residência.
Em alguns casos a família comparece,
fica ciente do comportamento e da aprendizagem, compromete-se a acompanhar o
desenvolvimento escolar do aluno, mas o problema persiste, o aluno continua a
faltar, a não fazer as atividades e perder médias nos bimestres, significa que
a família não cumpriu o combinado.
Nesses casos, a escola procura fazer
o acompanhamento e monitoramento de seus alunos através de registro de caderno
de ocorrências, bilhetes aos pais, vistos periódicos nos cadernos, reuniões de
pais, convocações. Contudo, a escola enfrenta ainda dificuldade, pois tem
trezentos e vinte sete alunos no turno da manhã. As aulas nos anos finais do
Ensino Fundamental são de apenas cinqüenta minutos. É muito difícil fazer o
acompanhamento e monitoramento sistemático de cada um dos alunos sem a parceria
da família, que, por diversas vezes ainda discorda dos procedimentos adotados
pela escola.
A família não acredita que o aluno
faltou o número de vezes que a escola tem registrado no diário do professor,
que não faz as atividades dadas em sala de aula e muito menos os deveres de
casa; ainda que o aluno costume passar
um mês inteiro ou mais sem registrar uma
linha sequer em seu caderno. Também há casos em que os pais ficam procurando desculpas
para ausência do filho e acham que assim já solucionaram o problema. Mas não. Mesmo
que haja justificativa para a falta, há a questão da matéria perdida e dos
exercícios pendentes que precisam ser feitos.
Sabemos que se o aluno não comparecer
às aulas, não assimilará o conteúdo ministrado naquele momento e ficará
defasado em relação aos demais. O processo de aquisição de conhecimento é
contínuo e cumulativo, um dia que se perde prejudica e muito o aprendizado.
Quando acontece a falta, algumas perguntas
precisam ser respondidas pela família: O (a) aluno (a) copiou a matéria
perdida? Comunicou ao (a) professor (a) o motivo de suas faltas e recebeu dele
(a) as atividades do período? Estudou em casa a matéria e pôs o caderno em dia?
Parou de faltar às aulas? É assíduo (a)?
Para garantir que o processo de
aquisição de conhecimento da criança ou do adolescente não seja rompido, a
família precisa estar atenta aos seguintes procedimentos:
Ø
Não
deixar que se atrase, garantindo que esteja na escola às sete horas em ponto
para a primeira aula;
Ø
Não
deixar que falte, nem um dia sequer
e justificar com atestado médico ou pessoalmente o motivo da falta;
Ø
Acompanhar
em casa regularmente os cadernos, verificando se está fazendo as atividades em
sala e os deveres de casa;
Percebendo alguma irregularidade, a
família deve entrar em contato
de
forma imediata com a escola para averiguar a situação. Mas, justamente nesse
ponto a dificuldade é maior. Mesmo tendo
ciência do problema, a família não
comparece à escola. Em alguns casos, a atitude que toma se resume a simplesmente dizer: “eu já
falei com meu filho”. Atitude improfícua geradora de descrédito por parte do
aluno quando recebe uma advertência da escola, porque ele não será punido em
casa.
Entretanto, os esforços da escola em
ter um aluno freqüente às aulas e aprendendo efetivamente o que é ensinado tem
dado resultado, em muitos casos é percebida uma sensível melhora no desempenho
e no comportamento do aluno. O trabalho é árduo e contínuo, com avanços e retrocessos,
há registros de alunos que melhoraram em um bimestre e voltaram a cair no
seguinte devido ao “relaxamento da vigilância familiar”. Em outros casos, o
aluno percebe o que se espera dele e passa a agir de acordo com o regimento
escolar e deixa de ser aquele “aluno-problema”. Continua um pouco agitado,
“respondão” algumas vezes, mas passa a respeitar e a obedecer mais, o que lhe
dá condições de aprender e ser aprovado pelo seu próprio mérito.
Pesquisas educacionais comprovam que
quando há o envolvimento da família no acompanhamento das atividades escolares
a aprendizagem é garantida. A escola está ciente que os pais e/ou responsável
trabalham e têm um dia atarefado, não há muito tempo para acompanhar as
atividades escolares do filho ou pupilo. Contudo o aluno não pode ficar sem a
supervisão do adulto.
O que a escola propõe é que seja
mantida uma comunicação estreita entre família e escola, as informações
precisam fluir com rapidez e veracidade mantendo um contato freqüente. A escola
utiliza de mecanismos simples para garantir esse contato. Registra as
informações referentes aos alunos, envia comunicado e convoca a presença do
responsável, faz reuniões periódicas para entrega de boletim escolar, tenta
contato pelo telefone.
Direção, Equipe
Pedagógica e Docente
CAPÍTULO VII
Texto apresentado ao Seminário do Corpo Cidadão
Escola, um enigma indecifrável.
Quero fazer uma declaração de amor. Peço perdão a todos que
me ouvem pela indelicadeza, serei muito pessoal em minha fala.
Tenho uma paixão!
Domina-me, me prende, arrasta e me consome. É maior que eu mesmo. Não tem jeito. Por muito tempo eu resisti.
Tentei fugir, fazer outra coisa... Mas, não deu. O que eu sou, o que eu tenho.
O meu passado e futuro estão atrelados a ela.
Amo apaixonadamente a ESCOLA. Não sei viver fora desse
ambiente. Não sei fazer outra coisa senão pensar nela. Trabalhar e sofrer nela.
Ao ingressar-me nesse local, pela primeira vez aos sete
anos, lembro-me do dia: Observei as paredes, as carteiras, meus colegas, minha
professora, meu material escolar, enfim fiquei atento a toda aquela novidade!
Nunca gostei tanto de um lugar, como havia gostado daquele. Eu me encontrei!
Começou aí a minha paixão e reflexão sobre essa INSTITUIÇÃO,
chamada ESCOLA. Estive sempre atento sobre o que as professoras falavam sobre o
Conhecimento Escolar, desde os anos iniciais. Com o passar do tempo pude
dialogar com os professores e professoras sobre o tema. Alguns professores
deixaram suas marcas em mim. Eles imprimiram uma forte conexão e me
auxiliaram-me a ser o que sou hoje.
Não falo aqui da palavra EDUCAÇÃO, falo sim da palavra
ESCOLA. Sobre o que acontece no seu interior, sobre suas relações entre os
diversos indivíduos que se interagem nesse espaço.
Minha paixão pela Escola me reservou uma decepção, comum às
paixões. Eu não passava nos exames seletivos para concursos de vagas seja de
CEFET, UNIVERSIDADES OU CONCURSOS PÚBLICOS. Descobri que percorri toda a
trajetória escolar com êxito, mas não sabia nada. Ou melhor, quando eu precisei
daquele conhecimento, não soube aplicá-lo. Ainda hoje, eu não sei. Vocês não
sabem o custo que foi redigir esse texto.
Cheguei a uma conclusão, polêmica é claro, alguns dirão:
“não é bem assim...” Mas, é o seguinte, A ESCOLA ENSINA ERRADO! Enganam-se quem
pensa que os alunos não aprendem nada na escola. Enganam-se quem pensa que a
escola não está ensinando. Enganam-se quem pensa que os alunos não absorvem
conteúdos na escola. Os alunos aprendem sim! Eles aprendem sim o que a escola
ensina. O problema é que a escola ensina errado!
Os alunos conseguem chegar até nono ano ou ao terceiro do
ensino médio sem saber escrever direito, sem saber usar as normas gramaticais
da língua culta. Não escrevem um texto ao menos inteligível. Duvidam, leiam as
“pérolas do Enem” que circulam livremente na internet. Aquilo não é chacota
não, é verdade. Posso comprovar trazendo exemplos de textos que os alunos
escrevem para mim.
Por que isso acontece? Porque a Escola ensinou. Ensinou que
não é preciso ler os próprios textos que escrevem. Ensinou a copiar por copiar.
Ensinou a não ouvir as
pessoas. Ensinou a serem individualistas. Ensinou a
desconsiderar as pessoas. Não adianta por a culpa nos alunos, são excelentes! A
escola ensinou errado.
Um objetivo educacional presente nos documentos oficiais é:
desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita e quando a criança já apresenta
esse gosto, o que a escola faz? Desenvolve o desgosto. Aprendi a ler antes de
ir para escola, já escrevia o meu nome e meus tios liam para mim revistinhas em
quadrinhos. Como falei, minha paixão
pela Escola é de tenra idade. Quando
aprendi a escrever na escola, comecei a escrever com gosto. Lembro-me de ter
participado na escola de um concurso de redação sobre o meio ambiente.
Lembro-me de ter perguntado à professora sobre o resultado dele. A professora
não tinha uma resposta para me dar.
A escola ensina errado quando se produz para nada.Quando se
escreve uma redação e ela cai num limbo. Pode até ter uma motivação inicial,
mas depois não há uma continuidade. A escola não dá continuidade a nada.
Pula-se de uma atividade para outra e outra. Uma não complementa a anterior,
não retoma, não acrescenta e muito menos conclui.
A escola não me ensinou a escrever, ler eu leio muito, mas,
escrever um texto bom! Que dificuldade! A escrita é apenas circunscrita a
apenas a seus próprios exercícios. O ensino de Língua Portuguesa se baseia
apenas de se saber uma gramática, ou melhor, um recorte da gramática
descontextualizada.
O que se escreve? Para quem se escreve? Por quais motivos?
Quais são os portadores de texto? São perguntas que não se fazem na escola.
Porque estou dizendo isso tudo? Porque se você pedir a um
aluno para reler o que ele mesmo escreveu, ele se recusará. Virá com uma
pergunta desconcertante: “para quê?” Em sua trajetória escolar ele nunca
precisou corrigir o próprio texto, isso nunca lhe foi solicitado.
A escola ensina errado quando solicita ao aluno fazer
trabalhos em suas diversas disciplinas ao longo das séries e o professor que os
recebe não os lê. Simplesmente dá um risco de alto a baixo significando que
“passou o olho”. Avalia a capa, a aparência do trabalho e dá a nota por isso.
Trabalho com “aparência” de limpo e mais ou menos no formato esperado recebe
uma boa nota se não parecer “apresentável” recebe uma nota menor. Dessa forma
acabou de ensinar ao aluno que não é necessário ler o que se escreve. Ensinou
que escrever é apenas copiar palavras e frases fora do contexto, no final basta
dar uma boa aparência na capa para receber uma boa nota. Ultimamente, os alunos
não se dão ao luxo nem de dar uma boa roupagem ao trabalho, já arrancam folhas
do próprio caderno, com rebarba e tudo, grampeiam e entregam ao professor.
Este, aceita passivamente, ensinou
errado!
Quando falo de Escola. Não falo de uma escola em específico.
Não falo de um professor em específico. Não falo de uma disciplina em
específica. Falo da ESCOLA! DA INSTITUIÇÃO. Falo de um Sistema Educativo
montado pelo ESTADO, de forma histórica e contextualizada, que é composta pelos seus profissionais.
Pelas Instituições de Formação Docente. Pelos governos Federal, Estadual e
Municipal. Pelos Gestores Públicos e Privados. Pelas pesquisas e pesquisadores
educacionais. Pelo Conhecimento socialmente elaborado ao longo da história.
Pelo fazer mesmo, cotidiano, de cada estabelecimento de ensino. Pelos alunos,
famílias, comunidade, cultura. Enfim, por toda a sociedade e por tudo o mais
que possa interferir na Instituição Escola.
Falo de seu produto. A escola está produzindo analfabetos
funcionais. Nas avaliações externas o resultado é sofrível. Os níveis de evasão
e repetência são altíssimos. A escola brasileira não é uma Escola de qualidade.
Segundo o Movimento Todos Pela Educação, a taxa de analfabetismo na faixa
etária de 10 a 14 anos é de 2,5% e de 15 anos ou mais é de 9,7%. Só 26,3% dos
alunos que concluem o Ensino Fundamental têm um bom desempenho no SAEB (Sistema
de Avaliação da Educação Básica) Apenas 63,4% dos alunos conseguem concluir o
Ensino Fundamental na idade adequada. O IDEB (índice de Desenvolvimento da
Educação Básica) dos anos finais do Ensino Fundamental do Brasil segundo dados
do Ministério da Educação é 4, quando a
média deveria ser 6,0. Esses dados estão
totalmente de acordo com a Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas, onde
35,5 % dos alunos foram reprovados em 2010 e nesse ano mais de 40% dos alunos
perderam médias no primeiro bimestre, 40 % estão fora da faixa etária adequada
para série em que estudam. São também fortíssimos candidatos a reprovação nesse
ano.
O que pretendo quando digo que a Escola ensina errado não é
desancar a Instituição ou culpabilizar seus profissionais. Pelo contrário,
quero fomentar o debate. Contribuir com uma reflexão do fazer pedagógico. Há
muita coisa boa sendo feita no interior das escolas, por profissionais
comprometidos, que não são ouvidos. Acho que um dos motivos porque a escola
ensina errado é porque quem pensa e gerencia a escola não entende nada do fazer
pedagógico. Pensa que para uma Escola existir basta uma sala de aula e um giz.
Por isso é que se constrói escolas sem espaços extras para outras atividades.
Escolas precisam de bibliotecas amplas, as atuais são do mesmo tamanho que uma
sala de aula, menor até; sala de uso multimídias; pátio coberto; auditório; sala de reuniões amplas; depósito
de materiais; arquivo morto (vocês não sabem a quantidade de material que
precisa ser arquivado ao longo dos anos). Ou seja, as escolas precisam de muito
mais espaço do que os prédios atuais contam.
Isso gera um stress muito alto. Conheço uma escola que numa sala de aula
existem 55 alunos matriculados. Há condição de se ter um trabalho de qualidade
num ambiente desses? Pela precariedade e pelas péssimas condições atuais em que
são submetidos seus profissionais a escola acaba ensinando errado.
Mas, o que digo não é nada novo. Professoras estão
conseguindo notoriedade fazendo vídeos que são postos na internet e atingem
picos de exibição seja no youtube ou no twitter. As mazelas da educação
brasileira já são por demais conhecidas. Permitam-me um pouco mais além, sobre
o assunto ESCOLA há uma pessoa que já apresentou o que apresento com muito mais
lucidez e conhecimento de causa, essa pessoa se chama Celestin Freinet, um
pedagogo francês, ele faz uma dissecação do tema em sua obra PEDAGOGIA DO BOM
SENSO, se refere à escola de seu tempo, mas, oh, é tão atual!
Freinet comparou o trabalho escolar com o trabalho inútil de
um soldado: cinco homens e um cabo, que tinham por missão transportar, para a
outra extremidade do pátio, um monte de cascalho incômodo. Certamente, é
preciso entrar em ação, e nunca depressa demais, pois a tarefa não é urgente.
Um quarto de hora depois, a equipe estava pronta para a obra, se é que no caso
se pode falar de equipe e de obra: um soldado empunha os varais do carrinho de
mão onde se sentará quando estiver cansado; outro cuida da roda e se sentará em
cima dela para manter o equilíbrio. E os homens munidos de pá? Vigiam o
sargento e, quando ele olha, opa! Uma pazada de cascalho...
_ “ Saiam daí”, atreve-se a dizer um recruta espertinho. “Eu
sozinho faço mais que cinco equipes juntas...”
_ “ Nada disso”. _ respondem os homens experientes. “Não
estamos na vida civil e você não é pago por peça. Vai incomodar todo mundo; os
colegas que não estão com vontade de trabalhar, o cabo que tem que nos vigiar
aqui até a sopa, e o sargento que dirá, muito sério, quando você acabar: “Faça
de novo... Ponha de volta o monte de cascalho onde ele estava! Quando você
estiver em casa, poderá trabalhar o dobro; aqui é trabalho de
soldado. Não tem finalidade nem razão de ser. É feito para
aborrecer os militares e fazer acreditar aos contribuintes que na caserna é
necessária uma mão-de-obra abundante e especializada.
Freinet pergunta “porque é preciso, que lástima! Que a
técnica escolar se pareça tantas vezes com esse trabalho de soldado?” A escola
luta contra crianças rápidas demais ou conscienciosas demais, contra aquelas
que acabam tão depressa os deveres que,
decentemente, não se pode obrigá-las a repetí-los.” O que a escola faz então? Dá outra atividade,
e outra e mais outra... Assim o tempo vai passando. O problema é que
atualmente, essas crianças que fazem as atividades, são minoria. Se no tempo de
Freinet, mesmo na França, país de primeiro mundo a educação não era
universalizada. Era para uns poucos. Hoje, no Brasil com 97,9% das crianças
atendidas na escola, apenas muito poucos conseguem acompanhar o que a escola
espera delas.
Desculpem-me se tudo isso que eu digo provoque em vocês um
sentimento de angústia. Não pensem que este que vos fala é um profissional
esgotado e desiludido com a vida. Já vos disse antes, sou um apaixonado pela
ESCOLA, não quero demoli-la, não sou um niilista. Acredito que isso tudo
precisa ser dito e divulgado. “ A Sabedoria grita nas ruas, faz ouvir a sua
voz, nas elevações, ao longo do caminho, nas encruzilhadas das estradas, junto
às portas das estradas e nos portões de saída se dirigindo aos que querem
ouvi-la” (Livro dos Provérbios).
Voltando à Freinet: “nosso trabalho nos unirá”. Segundo ele:
Os EDUCADORES têm a vantagem insigne de poderem dedicar-se a uma tarefa que a
técnica humana ainda não despojou dos seus atributos naturais. A torrente, está
lá, diante deles, ribombando e se agitando. E é por lhe opormos diques cedo
demais que se imobiliza na planície. Depende apenas de nós vê-la novamente
descer os declives e descer com ela, marretando obstáculos a serem derrubados,
agarrando-nos por vezes às raízes da escarpa a fim de moderarmos
impetuosidades, habituando-nos ao ribombar e ao ritmo das águas que correm,
invencíveis, para a fertilidade e a vida.
As crianças e os adolescentes, de qualquer época,
sempre darão trabalho. Eles não têm obrigação
de saber nada, quem tem obrigação de ensiná-las é a geração adulta. Isso já
dizia Durkheim. Nós somos VELHOS, eles NOVOS. Para nós, é o mesmo... visto e
revisto... que novidade tem? Para eles, não. É sempre uma novidade. A cada ano
que se inicia mais uma leva de NOVOS se nos apresenta pela frente. De novo?
Mas, eu já não falei isso? Sim, você já falou isso, não para esses NOVOS. Para você que é VELHO,
está cansado, desanimado, triste. È deja-vú. Para eles não. Para os NOVOS, tudo
é novo para os VELHOS, que somos nós, vem o perigo do imobilismo e do cansaço.
Um parceirão meu, Roberto Carlos Ramos, Contador de
Histórias, que já foi menino de rua, comeu “o pão que o diabo amassou” apresenta uma Pedagogia diferente, a qual
concordo e comungo, a Pedagogia do Amor para ele um bom professor precisa
ter qualidades definidas por três “f”
(Força, fôlego e flexibilidade) para poder conduzir uma educação de qualidade.
O contraste é o educador que também tem três “f”(fraqueza, fadiga e ferrugem),
o eterno pessimista e desiludido com a profissão.
O educador precisa se renovar constantemente estando aberto às novidades, precisa
reinventar-se cotidianamente e não pode abrir mão de algumas coisas
importantes. Como o seu próprio saber-fazer. Algumas coisas se renovam, outras
permanecem. O
educador precisa ter bom senso para saber o momento de
conservar e o momento de ousar.
A Instituição ESCOLA, não muda com a rapidez que a sociedade
muda, seus profissionais não se formam na faculdade de licenciatura, como se
poderia supor. Eles se formam nos primeiros anos do ensino fundamental, suas
práticas como professores são as práticas daqueles professores que lhe marcaram
positivamente no seu percurso escolar e com os quais aprenderam alguma coisa.
Isso leva um tempo de doze anos. Cada professor ou professora tem o tempo de
agora para marcar definitivamente a vida de seu aluno e marcará de uma forma ou
de
outra positiva ou
negativamente. É RESPONSÁVEL! Ou seja, responderá por isso na eternidade, não
dá para se eximir disso.
O que querem os alunos? Querem um professor que saiba bem o
conteúdo que ensina, equilibrado emocionalmente e que não seja distante deles,
que saiba sorrir, que demonstre carinho, afeto e que saiba atendê-los em suas
necessidades. Não querem um professor que não se importa com eles e que não
saiba ouvir, não querem um professor que deixa a banda correr solta, precisa
demonstrar que tem controle da situação, que puna, mas que puna justamente.
Eles querem limites! Quer autoridade, não autoritarismo. Há um limite tênue
entre esses dois conceitos. Querem fazer atividades que façam sentido, que
despertem o interesse, que chame a atenção e querem ser valorizados por isso.
Já ouvi no meu trabalho na Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas e em outra
que passei um grupo de alunos dizer assim “se o professor colaborar conosco,
nós colaboraremos com ele também” Quando jovem na profissão eu passei alguns
apertos para manter a disciplina em sala de aula. Um dia, um desses grupos me
disse, quando pedi propostas de soluções para a bagunça da sala: “o Breno por
moral”. É isso. “As ovelhas ouvem a voz do pastor” parábola bíblica não é?
Freinet, a fonte de onde bebo para fazer minhas reflexões também utiliza dessa
metáfora.
Perguntei a uma aluna que participa do Projeto Corpo
Cidadão, onde ela gosta de ficar mais no “Projeto” ou na escola? Ela me disse:
“no projeto”. Perguntei de novo, o que é diferente? Ela respondeu _ “No projeto
é mor legal, os professores não gritam com a gente, sabem ouvir mais, tem a roda,
a gente se diverte”
Outro aluno chega perto e entra na conversa informando que o
professor da escola tal, também é legal, que fulano faz isso, que sicrano faz
aquilo. Logo citam aqueles de quem não gostam. É não dá para esquecer Madre
Tereza de Calcutá que disse certa vez que os melhores professores são as
crianças, elas sabem das coisas. Dentro da ESCOLA está a chave de sua
transformação.
Percebo que a ESCOLA precisa e muito de projetos sociais
como o “Corpo Cidadão” para revitalizá-la, para injetar “sangue novo”,
discuti-la mais. Ela não pode ignorar que precisa rever suas práticas.
Beneficia-se e muito do fato dos alunos participarem do “projeto”. Observo que
todos os alunos passam a vê-la com um olhar melhor, tem mais paciência para com
suas exigências. Eles tem uma vida um pouco mais colorida, em meio a certo
abandono em que vive os jovens em geral, hoje em dia. O ambiente em que os
alunos da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas vivem, não é um dos
melhores. São de nível sócio-econômico baixo, há registros de violência
doméstica, abuso de substâncias entorpecentes e abandono familiar. O Projeto
Corpo Cidadão deu
um pouco de esperança para eles, finalmente alguém os olhou,
respeitou sua individualidade e seu talento, ouviu sua voz.
Geralmente, os participantes do “projeto” se não estão entre
os melhores alunos da escola, estão entre aqueles, onde há mais diálogo. Onde o
respeito fala mais alto. Não costumam responder com violência em situações de
conflito. Não abandonam a escola, há um rendimento em aprendizagem melhor. Mas
há casos em que alguns alunos valorizam mais o projeto em detrimento à escola,
por motivos óbvios, no primeiro são
impecáveis com o uso do uniforme e assiduidade. Faltam às aulas da escola, mas
são vistos no ônibus do “projeto”.
A ESCOLA precisa muito aprender sobre as práticas do
“projeto”. Práticas que não são exclusividade dele, já foram da própria escola
que as abandonou, como a roda no início das atividades. Onde os jovens tem a oportunidade de falar, de
expressar sua opinião, de reforçar os combinados, de organizar as atividades de
forma conjunta, democrática e construtiva.
CAPÍTULO VIII
ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
RUA BUGARIM, 380 JARDIM DAS ROSAS
32.400 – 000 IBIRITÉ – MG
TELEFONE: 3533-6368
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO ESCOLAR
Ao Conselho Tutelar de Ibirité
Rua José Pedro, 110
Central Park
32400-000 IBIRITÉ – MINAS GERAIS
TELEFONE: 3633-6121
Senhores,
Considerando:
O Art. 53 da lei 8.069/90 (Estatuto
da Criança e do Adolescente) que diz que a criança e o adolescente têm direito
à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
O art. 56 da mesma lei: Os
dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar os casos de:
I-Maus tratos envolvendo seus
alunos;
II-Reiteração de faltas
injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III-Elevados níveis de
repetência.
O Ministério Público do Estado de
Minas Gerais através da sua 23ª. Promotoria de Justiça da Infância e Juventude
que expediu a RECOMENDAÇÃO No. 003/2005 de 22 de junho de 2005 orientando as
escolas como procederem, caso verifiquem no seu interior atos de indisciplina
e/ ou infracionais de criança e adolescente matriculados.
Enviamos os alunos listados. A
documentação deles segue em anexo, entendemos que os referidos alunos se
encontram em situação de risco social e precisamos muito do
apoio desse importante conselho para garantir que os direitos dos mesmos sejam
respeitados.
TURMA 601, SEXTO ANO DE ESCOLARIDADE DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE
ANOS.
ALUNOS:
JUSTIFICATIVA
A Escola
Municipal do Bairro Jardim das Rosas segue rigorosamente a RECOMENDAÇÃO No.
003/2005 de 22 de junho de 2005, da 23ª. Promotoria de Justiça da Infância e
Juventude, bem com a Lei 9.394/96 ( Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que diz em seu artigo 12: As escolas têm a incumbência de
articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola e deve informar os pais e responsáveis sobre a
freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta
pedagógica.
Os
professores em suas diversas disciplinas orientam, a todo o momento, os alunos
acerca do binômio direitos x deveres, construindo conceito de cidadania, de
democracia, da ética e dos valores morais e consensuais entre uma coletividade.
A
Escola, através da direção e equipe pedagógica trabalha conjuntamente com o
corpo docente para o desenvolvimento de atitudes favoráveis ao estudo e
melhores resultados em aprendizagem do corpo discente.
Todos os atos
de indisciplina são registrados imediatamente, a família conforme for o caso, é
solicitada a comparecer à escola sendo devidamente informada do ocorrido,
garantindo a todos o direito ao devido processo legal, ao contraditório e a
ampla defesa. Junto com a família são acordados as medidas disciplinares que
serão objeto de atenção da escola e da família para que o aluno mude o
comportamento inadequado e não se repita o ato de indisciplina registrado.
O Regimento
Interno da Escola frisa no seu Artigo – Disciplina: Para o bom funcionamento da
escola e garantia de aprendizado é necessário que haja disciplina. Para os alunos
que não colaborarem serão ministradas as seguintes penalidades de acordo com a
gravidade da situação:
a- advertência
oral;
b- advertência
por escrito e a presença dos pais;
c-
encaminhamento ao Conselho Tutelar;
d-
encaminhamento ao Colegiado para as providências cabíveis.
HISTÓRICO
A
turma 601, do sexto ano de escolaridade do Ensino Fundamental de nove anos, é
composta em sua maioria de alunos fora da faixa etária adequada para o ano de
escolaridade em curso, com histórico de indisciplina em sala de aula e
multi-repetências nos anos anteriores. No início do ano letivo a escola tinha
duas turmas onde estudavam juntos alunos dentro da faixa etária (novatos) e
alunos fora da faixa etária (repetentes). O trabalho pedagógico estava ficando
muito difícil. A escola então tomou a decisão de formar duas turmas distintas:
uma de alunos dentro da faixa etária e outra de alunos fora da faixa etária. Em
virtude da especificidade de cada turma, a primeira foi composta com mais de
quarenta alunos e a segunda com menos de trinta alunos. A escola chamou os pais
para ficarem cientes de tudo o que acontecia e quais eram as decisões e
atitudes tomadas. Foi recebido o apoio das famílias presentes. No próximo
passo, a orientação educacional fez o monitoramento e o acompanhamento das duas
turmas no sentido de focar a aprendizagem deles e garantir a melhora no
rendimento escolar. Foram fiscalizados semanalmente os cadernos dos alunos,
lidos os registros de ocorrências, convocado o responsável em casos de
indisciplina individual e feito reuniões periódicas com as turmas. Teve
resultado satisfatório: muitos alunos melhoraram o rendimento, aqueles que
haviam perdido todas as médias no primeiro bimestre, não perderam nenhuma média
no segundo bimestre; outros, apesar de perderem
médias no segundo bimestre, melhoraram em algumas disciplinas e também no
comportamento. O Caso mais crítico era a da turma 601, dos 29 inscritos na sala
inicialmente não conseguimos alcançar os 14 listados que agora encaminhamos.
Temos a certeza que se nada for feito, exteriormente, se a escola não obtiver
ajuda imediata. Esses alunos são fortes candidatos a evadirem. Não estamos
encaminhando esses alunos para receberem uma simples advertência do Conselho
Tutelar e recebe-los de volta, como se nada tivesse acontecendo. Alguns desses
alunos já foram encaminhados anteriormente e não obtivemos resultado
satisfatório. O primeiro problema desses alunos é a infrequência à escola, não
são assíduos. O segundo problema é a indisciplina, perturbam a aula sem parar,
brigam entre si, desrespeitam a presença do professor dentro de sala falando
“palavrões” e saem da sala sem a menor cerimônia. Necessitam constantemente da
intervenção do professor de plantão, quando este não pede auxílio da direção da
escola para fazer com que esses alunos se comportem adequadamente em sala de
aula, os alunos não são autônomos, ou seja, não obedecem a menos que alguém
obrigue. O terceiro problema é a dificuldade de aprendizagem, alguns desses
alunos são “analfabetos funcionais”, significa que sabem ler e escrever muito
aquém do que deveriam no ano de escolaridade em que estão matriculados, esse
problema se acumula desde o início de escolaridade deles, haja vista que são
multi-repetentes, e se nada for feito, repetirão de ano mais uma vez. O quarto
problema é que não recebem o apoio necessário da família. Esses alunos fazem o
que querem fazer, não há ninguém que os obrigue a cumprir regras, a fazer o que
precisa ser feito, a ter disciplina. Sem essa EDUCAÇÃO não aprenderão os conteúdos
ministrados na escola. Dentro de sala de aula é preciso: silêncio, calma,
concentração, atenção, respeito para com colegas e professor, saber esperar a
vez para falar e receber atenção do professor, ficar quieto, mesmo! Ficar quieto por um determinado período, até
a aula acabar, por exemplo. Explicamos: não é tortura que advogamos e sim que é
necessário um pouco de sacrifício para aprender. É necessário sacrificar um
prazer imediato em vista de um bem maior no futuro, é necessário subjugar o
corpo para se sentar da forma correta e é necessário ter um pouco de humildade
para obedecer ao professor quando ele der uma ordem, mesmo que não se goste
dela. A escola precisa do respaldo da família. Sabe que é direito do
adolescente freqüentar as aulas,
mas o prédio da escola não é um “depósito de alunos” dentro da sala de aula o
adolescente precisa obedecer às regras e alguém precisa garantir que ele as
respeite, do contrário o prejudicado será ele mesmo. Reflitam conosco: o sexto
ano de escolaridade atual é referente à antiga quinta série do ensino
fundamental
de oito anos. Esses alunos
entraram na escola com sete anos de idade e não com seis anos como é
atualmente, a idade correta para se estar na quinta série é onze anos.
Respondam a pergunta: o que um aluno de quinze anos faz numa quinta série? Já
não passou do tempo de alguém fazer alguma coisa a respeito disso?
O que a escola propõe?
A lei 8.069/90 (Estatuto da
Criança e do Adolescente) dá algumas orientações interessantes:
- É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do
processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais;
- Compete ao poder público recensear os educandos no
ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou
responsável, pela freqüência à escola.
- Os pais ou responsável tem a obrigação de
matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino;
- São medidas de proteção da criança e do
adolescente: matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento
oficial de ensino fundamental;
- São medidas pertinentes aos pais ou responsável:
obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e
aproveitamento escolar.
A escola espera:
- Que a família garanta o comportamento adequado do
adolescente dentro da escola e da sala de aula, que faça todas as
atividades propostas, que respeite o professor e o colega, que estude de
verdade! O que acontece, muitas vezes, é que um representante da família
vem à escola fica ciente do que acontece e, só! O aluno continua com o
mesmo comportamento, é inócuo! A família não pode simplesmente saber do
comportamento do aluno e, desaparecer! É preciso que ela acompanhe,
fiscalize, monitore e garanta que o aluno faça as atividades.
A escola sugere:
·
Que os
alunos tenham cadernos separados por disciplina, (proibido o uso de fichário ou
caderno de dez matérias);
·
Que esses cadernos sejam fiscalizados
diariamente pela família com assinatura de um representante no final da última
matéria copiada, com a data do dia;
·
Os cadernos não poderão ter folhas arrancadas ou
rabiscadas;
·
O aluno
ao copiar a matéria não pode soltar linhas;
·
Toda e qualquer folha recebida dentro de sala de
aula deve ser colada no caderno, imediatamente;
·
Em casa, o aluno deve ter um horário para
estudar;
·
Que um representante da família compareça à
escola, semanalmente, para saber do progresso do aluno;
·
Que os telefones da família estejam atualizados
e funcionando, podendo ser celular;
·
Os alunos não podem faltar, nem um dia sequer,
caso falte deve ter justificativa com atestado médico;
A escola já
oferece:
·
Aulas de reforço escolar no próprio turno;
·
As aulas de todas as disciplinas são ministradas
de acordo com o nível de desenvolvimento dos alunos;
·
Acompanhamento e monitoramento pela orientação
educacional das atividades dos alunos;
·
Alguns desses alunos participam do Projeto do
Grupo Corpo: ”Projeto Corpo Cidadão”, encaminhados pela escola, justamente para
desenvolver a aprendizagem deles;
A escola
solicita:
·
O Conselho Tutelar precisa ajudar a escola a
fazer o acompanhamento e monitoramento desses alunos, aplicando às famílias o
artigo 129 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
especialmente apoio psicológico para todos os adolescentes envolvidos, sozinhos
não conseguiremos nada;
·
Monitoramento das ações e contatos freqüentes
com envio de relatórios quinzenais respondendo as perguntas: O que foi feito,
por que, quando, onde, quem, como está sendo o progresso e avaliações
periódicas do progresso dos trabalhos.
Os documentos
comprobatórios estão em anexo:
Colocamo-nos à
disposição para quaisquer esclarecimentos;
Ibirité, 27 de
agosto 2010.
CAPÍTULO IX
AUTOAVALIAÇÃO, RESPOSTA DO TEXTO PEDIDO,
PUBLICADO NO BLOG DA ESCOLA
"Eu reconheço que nem eu e nem ninguém é perfeito. Todos nós temos
defeitos e qualidades, por isso, acertamos quando temos atenção e erramos
quando não temos interesse. Mas procuro fazer tudo de forma clara e
objetiva, respeito todos os meus professores e meus amigos.
Tenho dúvidas em algumas matérias como Matemática, mas mesmo assim,não deixo
de fazer as atividades.
Quando tenho dúvidas logo procuro meus professores.
Tenho muito a agradecer a todos na escola, das faxineiras até ao orientador
que sempre procuram ajudar a todos os alunos.
Relembrando minhas notas, percebo que não são grandes coisas
assim. Mas, procuro fazer todos os deveres e aprender as matérias.
Espero encontrar você, Breno, na minha formatura do terceiro ano do Ensino
Médio.
Adorei conhecer você, Breno. Você é um grande amigo!
"Beijos adoro você!"
Uma aluna do nono ano do Ensino Fundamental que formou-se no ano de 2011.
**********************************************************************
"Acho que nós temos sempre que melhorar mais. No ano de 2010 eu tomei
bomba, pois eu não estudava e faltava muita às aulas. Com a bomba eu aprendi.
Esse ano eu estou muito boa, eu acho.
Estudo em casa, faço os deveres e os trabalhos estão todos em dia.
Melhorei muito, mas sei que posso melhorar muito mais.
Com os erros da vida e com os tombos que tomamos, a gente aprende. Eu fiquei
triste de ter repetido o ano, mas por outro lado fiquei feliz.
Fiquei feliz porque aprendi muitas coisas de estudo e da vida.
Obrigada a Deus, o Breno e os professores que sempre me ajudaram."
Uma aluna do nono ano do Ensino Fundamental
que formou-se no ano de 2011.
**************************************************************
"Eu, reconheço que não sou perfeita e que tenho defeitos e qualidade,
mas procuro fazer todas as coisas de forma clara e objetiva. Procuro fazer
todas as atividades certas: respeito os professores e meus amigos. Se tenho
dificuldade tento esclarecer rapidamente com os professores e colegas.
Agradeço a Deus e aos professores por me ajudarem a ser o que sou hoje. Sem
eles eu não seria o que sou.
Inclusive o orientador que também me ajuda quando preciso. Valeu
Breno!!!"
Uma aluna do nono ano do Ensino Fundamental que formou-se no ano de 2011.
*******************************************************************
"Eu sou um aluno daqueles que são inteligentes, só que sei que sou
preguiçoso. Eu sei que posso fazer tudo que os professores passam, mas a
preguiça não deixa. Mas, eu melhorei muito, Breno. Eu sei que se eu passar eu
prometo que vou ser um dos melhores alunos da sala. Igual às gêmeas, que são as
melhores alunas da sala. Eu sei que posso porque eu confio em mim e na minha
capacidade. Eu vou estudar mais e mais. Vou pegar o caderno para estudar e vou
ser um dos melhores. Eu prometo Breno José. Obrigado!!!"
Um aluno do nono ano do Ensino Fundamental que formou-se no ano de 2011.
****************************************************************
A proposta da FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO ATITUDINAL E PROCEDIMENTAL é fazer com
que os alunos reflitam sobre si mesmos enquanto alunos, informando quais
são os procedimentos e atitudes que são esperados pelos alunos na escola
e para responder sinceramente se fazem o que é pedido. Não por
ser uma imposição, mas por ser compreendido por eles como necessário.
Não é nada de mais chegar no horário, usar o uniforme, prestar atenção às
aulas, fazer silêncio e ouvir o professor com atenção, obedecer as regras e se
empenhar de verdade no estudo.
Mas, esse "não é nada de mais" é muito difícil. Os alunos não
compreendem a necessidade disso. Os alunos não sabem como funciona a escola,
percebem a escola como algo exterior a eles, como algo muito complexo,
incompreensível. Nos exemplos citados vemos exemplos de manifestação de
gratidão, isso é muito bom! Agradeço a gentileza que tiveram comigo.
Isso alimenta o meu ego, confesso. Em geral o que recebo é mal-criação e
gracejos com a folha que entrego. Muitos me devolvem em branco e alguns fazem
desenhos obscenos, a maioria não compreende a proposta, falam de tudo, reclamam
de tudo, colocam a culpa nos outros e não escrevem atendendo à proposta. Isso
não é culpa deles, a escola não os ensinou a escrever, não podem fazer algo que
não aprenderam em sua trajetória escolar.
CAPÍTULO X
Como pensam os adolescentes sobre a escola e os
estudos?
Algumas observações que percebo convivendo, trabalhando com
adolescentes e lendo os seus textos:
- Eles têm um pensamento
"mágico", há uma ideia antropomórfica. A escola deu bomba neles,
foi por causa da bagunça e dos meninos bagunceiros, foi a
"matéria" de que não se dá bem...
- Dão grande importância ao
afeto, ao gostar. Precisam sentir que o professor "gosta" deles.
E sentem de verdade isso. O adolescente é uma criatura muito sensível,
percebe num átimo se uma pessoa tem uma atitude honesta e digna para com
eles.
- Valorizam a justiça,
aceitam punições se perceberem atitude justa e coerente da
autoridade.
- Não compreendem as regras
como necessário para garantir a boa convivência da sociedade, são
transgressores por natureza, estão aqui para testar os limites, estão
constantemente, continuamente, insistentemente se revoltando com as
regras. Não é àtoa que a novela Rebeldes é campeã de audiência no meio
"teen".
- A sua agressividade é uma
resposta ao mundo hostil e estranho que a criança crescida
descobre quando se torna um adolescente. Até então, o mundo
era "cor de rosa" sem muitas preocupações e que satisfazia
inteiramente aos seus desejos. Na adolescência há muitas variáveis
que o atormentam: hormônios, sexualidade, liberdade, independência,
responsabilidade e compromisso, vida adulta...
- Na adolescência ninguém
tem mais a velha paciência que tinham com uma criança, e ele continua
querendo atenção, que lhe é negada peremptoriamente.
- Os adolescentes têm medo.
O mundo é hostil. Na escola encontram um ambiente ambíguo, gostam de
algumas coisa e não gostam de muitas coisas. Há uma guerra surda, há um
conflito de gerações. O conflito em si, é salutar. Mas, num ambiente onde
ambos os lados poderiam estar ganhando, o lado "teen" está
perdendo.
- A escola não está sabendo
suprir as necessidades dos adolescentes. Eu disse
"necessidades", não caprichos, não me julguem mal. Sim, os
adolescentes estão gritando por uma escola mais adequada a eles e aos
tempos novos que estamos vivendo. A escola é a mesma do século passado.
Onde o tempo atual é da era do "facebook" a escola os obriga a
copiar textos sem sentido. A escola não se comunica verdadeiramente com
seus adolescente
- Vejam os textos postados,
atenderam à proposta de autoavaliação, sim, é positivo que reconheçam
e agradeçam, mas enquanto gênero textual autoavaliação não corresponde.
Não é um bilhete endereçado a alguém, é um texto pessoal, individual e por
assim dizer instransferível. Deveria dizer: Sim, cumpro as regras por esse
e por aquele motivo e por consequência minhas notas são boas e tenho um excelente
rendimento na escola;ou Não; não sou um bom aluno, descumpro as regras e o
meu rendimento escolar é péssimo!
- Concluindo, a culpa não é
deles, os adolescentes, é a prova do que estou falando. Os adolescentes
não compreendem a escola e ela, por sua vez, não atende às suas
necessidades.
- Da minha parte, vou
continuar me esforçando a ensinar aos meus alunos como funciona a escola,
acho que os exemplos mostrados me informam de que estou num caminho
possível.
Ibirité, 22 de janeiro de 2012.
Breno José de Araújo
Serviço de Orientação Educacional
"Quem é fiel nas pequenas
coisas, também é fiel nas grandes." (Lc 16,10)