ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
RUA BUGARIM, 380 JARDIM DAS ROSAS
32400-000 IBIRITÉ – MINAS GERAIS
PLANO
DE AÇÃO PARA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Viviany
Micheline Michel
Andreia
Aparecida de Miranda Lapa
Breno
José de Araújo
“Orientar a aprendizagem dos alunos
para que refaçam seus esquemas de comportamento, de modo a que estes revertam
em crescimento pessoal e se tornem algo significativo para as suas vidas, como
pessoas desejosas de realização, é o desafio para o professor, que vê a
aprendizagem não como a simples acumulação de conteúdos, mas como uma
influência vital e construtiva no sentido de uma melhor maturidade mental,
emocional e social”. (grifos nossos). J. C. MARQUES.
IBIRITÉ,
05 DE AGOSTO DE 2016.
ESCOLA
MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
FILOSOFIA DE TRABALHO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: MENOS É MAIS!
“Os ambientes mais criativos em nossa sociedade são
consistentes e previsíveis!“
J.C.
MARQUES
1- FAMILIA
A) DIAGNÓSTICO
Infelizmente a família não é aquilo que
se espera no ideal. A nossa clientela é composta, muitas vezes, de pais
separados, com pouca instrução, com
trabalho em tempo integral, são os irmãos maiores que tomam conta dos menores,
ou os avós, vários membros residem num exíguo espaço da casa. Além de enfrentar
uma série de dificuldades. Não dá para esperar que essa família vá acompanhar
facilmente a vida escolar do nosso aluno.
B) OBJETIVO:
ATUAR JUNTO AO ALUNO PARA QUE ELE FAÇA
DIFERENÇA EM CASA. A ESCOLA PODE FAZER A DIFERENÇA
MELHORAR OS ÍNDICES DE APROVEITAMENTO
DOS ALUNOS DOS ANOS INICIAIS NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS DA ESCOLA.
2- ESCOLA
A)
PLANEJAMENTO
DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS
(Projeto Político Pedagógico)
As
ações pedagógicas da escola precisam ser vistas e compreendidas por todos,
(pai, mãe, avós, alunos, ex-alunos, professores e funcionários) a força reside
no conjunto. Provérbio indígena: “é preciso uma aldeia inteira para se educar
uma criança”. Não é simplesmente falando que se ensina, mas o ambiente, o
consenso, o tempo, tudo isso unido em sistema cria um clima propício para a aprendizagem.
Todos ganham com o trabalho coletivo.
O
TRABALHO NA ESCOLA SE PAUTARÁ PELOS SEGUINTES CONTEÚDOS:
Conforme
( ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.)
• Conteúdo Atitudinal
1. VALORES: solidariedade, o respeito ao outro, a responsabilidade, a
liberdade...
2. ATITUDES: cooperar com o grupo, ajudar os colegas, respeitar o meio
ambiente, participar das tarefas escolares...
3. NORMAS: forma pactuada de realizar certos valores compartilhados por uma
coletividade e indicam o que pode fazer e o que não pode se fazer no grupo.
CONSIDERA-SE QUE UM INDIVÍDUO APRENDEU:
1. UM VALOR: quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios para
tomar posição frente àquilo que deve ser considerado positivo ou negativo,
critérios morais que regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros.
2. UMA ATITUDE: quando uma pessoa pensa, sente e atua de uma forma mais ou
menos constante frente ao objeto concreto a quem dirige essa atitude.
a) Varia desde disposições basicamente intuitivas, com certo grau de
automatismo e escassa reflexão das razões que a justificam, até atitudes
fortemente reflexivas, fruto de uma clara consciência dos valores que as regem.
3. UMA NORMA; nos níveis:
a) Aceitação, embora não se entenda a necessidade de cumpri-la (além da
necessidade de evitar uma sanção).
b) Conformidade, reflexão sobre o que significa a norma e que pode ser
voluntária ou forçada.
c) Interiorização, quando se aceita como regras básicas de funcionamento da
coletividade que o regem.
• Conteúdo Procedimental
Regras, técnicas, métodos, habilidades, estratégias, procedimentos. É um
conjunto de ações ordenadas e com um objetivo definido. Ler, desenhar,
observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir,
espetar... Implica
a) Aprende-se a falar...falando; a caminhar...caminhando; a desenhar...desenhando;
...
b) É preciso fazê-lo tantas vezes quantas forem necessárias até que seja
suficiente para chegar a dominá-lo.
c) Refletir sobre a própria atividade, tomando consciência da ação, não basta
repetir um exercício a exaustão. Para poder melhorá-lo devemos ser capazes de
refletir sobre a maneira de realizá-lo e quais são as condições ideais de seu
uso.
d) Aplicações em contextos diferenciados, o aprendido usado em condições e
situações nem sempre previsíveis. O que obriga as exercitações serem realizadas
em contextos diferentes para que as aprendizagens possam ser utilizadas em
qualquer ocasião.
• Conteúdo Conceitual
Os conceitos são o conjunto de fatos, objetos ou símbolos que tem
características comuns. Envolvem também os princípios que se produzem num fato,
objeto ou situação, descrevem relações de causa-efeito ou de correlação entre
eles. São termos abstratos.
Como
fazer isso:
1- Ensinando
a fazer fila na entrada e na saída: braço direito esticado..., observação do
silêncio, cuidado com o colega, cuidado com a segurança própria e do colega,
andar pelas dependências da escola de forma ordenada.
2- Na
sala de aula ensinando o sentido de pertencimento a um grupo, cada turma tem um
nome próprio que será alvo de trabalho com a turma:
NOMES
DAS TURMAS
ANO
|
PROFESSORA
|
NOME
DA TURMA
|
1º.
PERÍODO
|
LUCINÉIA
|
LARANJA
|
2º.
PERÍODO
|
LUCIANA
SANTANA
|
DOURADO
|
1º.
ANO
|
SORAYA
|
BRANCA
|
1º.
ANO
|
ANDRÉIA
|
ROSA
|
2º.
ANO
|
MICHELE
|
AMARELO
|
2º.
ANO
|
LUZIA
|
VIOLETA
|
2º.
ANO
|
ROSÂNIA
|
LILÁS
|
3º.
ANO
|
LUCIENE
|
VERMELHO
|
3º.
ANO
|
LOURDES
|
AZUL
|
4º.
ANO
|
LUCIANA
|
VERDE
|
3- Uso
da ficha, nome da turma, nome completo do aluno, nome da professora, dia da
semana, dia do mês. Perguntar como está o dia hoje? Rotina diária conhecida
pelo aluno.
4- Contato
frequente com a família.
PLANEJAMENTO
CURRICULAR
·
Melhorar o planejamento curricular
·
Reavaliar Plano de Curso realizado na
escola, bem como o Plano de Aula para caminhar de acordo com as necessidades e
dificuldades que a turma apresenta.
·
Fazer mais avaliaçõesdiagnósticas e
variar os instrumentos de avaliação.
·
Aproveitar as datas comemorativas para
contextualizar o conhecimento.
·
Hora cívica realizada toda terça-feira
com a execução do Hino Nacional Brasileiro e a apresentação de um tema
específico de acordo com as datas comemorativas.
·
Manter na sala de aula o Ambiente alfabetizador
(Alfabeto, atividades realizadas pelas crianças, calendário, combinados,
projetos de trabalho, cantinho de leitura, “obras do acervo complementar do
MEC”, identificação da turma, aniversariantes, mural com exposição de gêneros
textuais, entre outros conforme o trabalho desenvolvido com cada faixa
etária/ano de escolaridade) considerando o tempo de exposição e a quantidade do
acervo.
·
Confecção de Painéis enfatizado o
Letramento.
·
Distribuição dos alunos em sala de aula
com trabalhos em grupo, em dupla, em trio, em círculo, atividades extraclasse.
·
BIBLIOTECA:
Juntamente com a professora de uso
da Biblioteca, haverá um cronograma quinzenal de uso da biblioteca com
atividades diversificadas usando vídeos, livros e montagem de projeto
literário.
·
JOGOS
PEDAGÓGICOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS:
Planejamento e uso dos jogos e
materiais pedagógicos presente na escola.
B)
COMUNICAÇÃO
INTERNA:
Melhorar a comunicação interna
entre os profissionais da escola com encontros
mais frequentes e uso de meios eletrônicos como o e-mail e o WhatsApp.
Bibliografia:
BURTON, W. H & MURSELL, J. L. in:
MARQUES, J. C. Ensinar não é transmitir. Porto Alegre,
Globo, 1969. P 109. Apud: TURRA, Clodia Maria Godoy, et alii... Planejamento
de Ensino e Avaliação. Porto Alegre, PUC, EMMA, 1975. P. 123.
CALKINS, Lucy McCormick. A
arte de ensinar a escrever. Porto Alegre. Artes Médicas., 1989. p. 25.
Didactica Magna (1621-1657) Iohannis
Amos Comenius (1592-1670)
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Magna Introdução, Tradução e Notas de JOAQUIM FERREIRA GOMES Copyright: © 2001
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
Revista Nova Escola – Editora Abril, edições do mês
de dezembro dos seguintes anos: 2000, 2001 e 2002.
ZABALA, Antoni. A prática educativa:
como ensinar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.
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