quarta-feira, 10 de agosto de 2016

PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 2016




ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS
RUA BUGARIM, 380 JARDIM DAS ROSAS
32400-000 IBIRITÉ – MINAS GERAIS






PLANO DE AÇÃO PARA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL



Viviany Micheline Michel
Andreia Aparecida de Miranda Lapa
Breno José de Araújo


“Orientar a aprendizagem dos alunos para que refaçam seus esquemas de comportamento, de modo a que estes revertam em crescimento pessoal e se tornem algo significativo para as suas vidas, como pessoas desejosas de realização, é o desafio para o professor, que vê a aprendizagem não como a simples acumulação de conteúdos, mas como uma influência vital e construtiva no sentido de uma melhor maturidade mental, emocional e social”.  (grifos nossos). J. C. MARQUES.






IBIRITÉ, 05 DE AGOSTO DE 2016.



ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO JARDIM DAS ROSAS

FILOSOFIA DE TRABALHO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: MENOS É MAIS!
“Os ambientes mais criativos em nossa sociedade são consistentes e previsíveis!“
  J.C. MARQUES

1-      FAMILIA

A)    DIAGNÓSTICO

Infelizmente a família não é aquilo que se espera no ideal. A nossa clientela é composta, muitas vezes, de pais separados, com pouca instrução,  com trabalho em tempo integral, são os irmãos maiores que tomam conta dos menores, ou os avós, vários membros residem num exíguo espaço da casa. Além de enfrentar uma série de dificuldades. Não dá para esperar que essa família vá acompanhar facilmente a vida escolar do nosso aluno.

B)    OBJETIVO:
ATUAR JUNTO AO ALUNO PARA QUE ELE FAÇA DIFERENÇA EM CASA. A ESCOLA PODE FAZER A DIFERENÇA

MELHORAR OS ÍNDICES DE APROVEITAMENTO DOS ALUNOS DOS ANOS INICIAIS NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS DA ESCOLA.

2-      ESCOLA

A)    PLANEJAMENTO DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS
 (Projeto Político Pedagógico)

As ações pedagógicas da escola precisam ser vistas e compreendidas por todos, (pai, mãe, avós, alunos, ex-alunos, professores e funcionários) a força reside no conjunto. Provérbio indígena: “é preciso uma aldeia inteira para se educar uma criança”. Não é simplesmente falando que se ensina, mas o ambiente, o consenso, o tempo, tudo isso unido em sistema cria um clima propício para a aprendizagem. Todos ganham com o trabalho coletivo.

O TRABALHO NA ESCOLA SE PAUTARÁ PELOS SEGUINTES CONTEÚDOS:
Conforme ( ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.)

• Conteúdo Atitudinal

1. VALORES: solidariedade, o respeito ao outro, a responsabilidade, a liberdade...
2. ATITUDES: cooperar com o grupo, ajudar os colegas, respeitar o meio ambiente, participar das tarefas escolares...
3. NORMAS: forma pactuada de realizar certos valores compartilhados por uma coletividade e indicam o que pode fazer e o que não pode se fazer no grupo.

CONSIDERA-SE QUE UM INDIVÍDUO APRENDEU:

1. UM VALOR: quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios para tomar posição frente àquilo que deve ser considerado positivo ou negativo, critérios morais que regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros.

2. UMA ATITUDE: quando uma pessoa pensa, sente e atua de uma forma mais ou menos constante frente ao objeto concreto a quem dirige essa atitude.
a) Varia desde disposições basicamente intuitivas, com certo grau de automatismo e escassa reflexão das razões que a justificam, até atitudes fortemente reflexivas, fruto de uma clara consciência dos valores que as regem.

3. UMA NORMA; nos níveis:
a) Aceitação, embora não se entenda a necessidade de cumpri-la (além da necessidade de evitar uma sanção).
b) Conformidade, reflexão sobre o que significa a norma e que pode ser voluntária ou forçada.
c) Interiorização, quando se aceita como regras básicas de funcionamento da coletividade que o regem.

• Conteúdo Procedimental

Regras, técnicas, métodos, habilidades, estratégias, procedimentos. É um conjunto de ações ordenadas e com um objetivo definido. Ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar... Implica
a) Aprende-se a falar...falando; a caminhar...caminhando; a desenhar...desenhando; ...
b) É preciso fazê-lo tantas vezes quantas forem necessárias até que seja suficiente para chegar a dominá-lo.
c) Refletir sobre a própria atividade, tomando consciência da ação, não basta repetir um exercício a exaustão. Para poder melhorá-lo devemos ser capazes de refletir sobre a maneira de realizá-lo e quais são as condições ideais de seu uso.
d) Aplicações em contextos diferenciados, o aprendido usado em condições e situações nem sempre previsíveis. O que obriga as exercitações serem realizadas em contextos diferentes para que as aprendizagens possam ser utilizadas em qualquer ocasião.


• Conteúdo Conceitual

Os conceitos são o conjunto de fatos, objetos ou símbolos que tem características comuns. Envolvem também os princípios que se produzem num fato, objeto ou situação, descrevem relações de causa-efeito ou de correlação entre eles. São termos abstratos.

Como fazer isso:
1-      Ensinando a fazer fila na entrada e na saída: braço direito esticado..., observação do silêncio, cuidado com o colega, cuidado com a segurança própria e do colega, andar pelas dependências da escola de forma ordenada.
2-      Na sala de aula ensinando o sentido de pertencimento a um grupo, cada turma tem um nome próprio que será alvo de trabalho com a turma:

NOMES DAS TURMAS
ANO
PROFESSORA
NOME DA TURMA
1º. PERÍODO
LUCINÉIA
LARANJA
2º. PERÍODO
LUCIANA SANTANA
DOURADO
1º. ANO
SORAYA
BRANCA
1º. ANO
ANDRÉIA
ROSA
2º. ANO
MICHELE
AMARELO
2º. ANO
LUZIA
VIOLETA
2º. ANO
ROSÂNIA
LILÁS
3º. ANO
LUCIENE
VERMELHO
3º. ANO
LOURDES
AZUL
4º. ANO
LUCIANA
VERDE





3-      Uso da ficha, nome da turma, nome completo do aluno, nome da professora, dia da semana, dia do mês. Perguntar como está o dia hoje? Rotina diária conhecida pelo aluno.
4-      Contato frequente com a família.
PLANEJAMENTO CURRICULAR
·         Melhorar o planejamento curricular
·         Reavaliar Plano de Curso realizado na escola, bem como o Plano de Aula para caminhar de acordo com as necessidades e dificuldades que a turma apresenta.
·         Fazer mais avaliaçõesdiagnósticas e variar os instrumentos de avaliação.
·         Aproveitar as datas comemorativas para contextualizar o conhecimento.
·         Hora cívica realizada toda terça-feira com a execução do Hino Nacional Brasileiro e a apresentação de um tema específico de acordo com as datas comemorativas.
·         Manter na sala de aula o Ambiente alfabetizador (Alfabeto, atividades realizadas pelas crianças, calendário, combinados, projetos de trabalho, cantinho de leitura, “obras do acervo complementar do MEC”, identificação da turma, aniversariantes, mural com exposição de gêneros textuais, entre outros conforme o trabalho desenvolvido com cada faixa etária/ano de escolaridade) considerando o tempo de exposição e a quantidade do acervo.
·         Confecção de Painéis enfatizado o Letramento.
·         Distribuição dos alunos em sala de aula com trabalhos em grupo, em dupla, em trio, em círculo, atividades extraclasse.

·         BIBLIOTECA:
Juntamente com a professora de uso da Biblioteca, haverá um cronograma quinzenal de uso da biblioteca com atividades diversificadas usando vídeos, livros e montagem de projeto literário.

·         JOGOS PEDAGÓGICOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS:
Planejamento e uso dos jogos e materiais pedagógicos presente na escola.

B)    COMUNICAÇÃO INTERNA:

Melhorar a comunicação interna entre os profissionais da escola com  encontros mais frequentes e uso de meios eletrônicos como o e-mail e o WhatsApp.





Bibliografia:

BURTON, W. H & MURSELL, J. L. in: MARQUES, J. C. Ensinar não é transmitir. Porto Alegre, Globo, 1969. P 109. Apud: TURRA, Clodia Maria Godoy, et alii... Planejamento de Ensino e Avaliação. Porto Alegre, PUC, EMMA, 1975. P. 123.

CALKINS, Lucy McCormick. A arte de ensinar a escrever. Porto Alegre. Artes Médicas., 1989. p. 25.


Didactica Magna (1621-1657) Iohannis Amos Comenius (1592-1670)
Versão para eBookeBooksBrasil.com Fonte Digital Digitalização de Didáctica Magna Introdução, Tradução e Notas de JOAQUIM FERREIRA GOMES Copyright: © 2001 FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

Revista Nova Escola – Editora Abril, edições do mês de dezembro dos seguintes anos: 2000, 2001 e 2002.

 ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.




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Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas

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Ler e escrever!

A função primordial de uma ESCOLA é ensinar o aluno a LER e a ESCREVER. Quando ele aprende a LER e a ESCREVER, deve então LER e ESCREVER! Transformando - se assim num CIDADÃO. Capaz de LER o mundo que o cerca e de ESCREVER sua própria história.



Esse blog é uma ferramenta onde os alunos e toda a comunidade da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas possam fazer uso da LEITURA e da ESCRITA tendo como assunto principal a si próprios como SUJEITOS DO CONHECIMENTO que são.







Escola e Democracia

Dermeval Saviani em sua obra: Escola e Democracia – polêmicas do nosso tempo diz:

Uma pedagogia articulada com os interesses populares valorizará, pois, a escola; não será indiferente ao que ocorre em seu interior, estará empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada em métodos de ensino eficazes. Tais métodos se situarão para além dos métodos tradicionais e novos, superando por incorporação as contribuições de uns e de outros. Portanto, serão métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém, da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.

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