quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
DISCURSO DO PARANINFO: PROFESSOR FABIANO
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Análise Final do aproveitameno dos alunos em 2011
Total de alunos matriculados: 305
Total de alunos aprovados: 206
Aproveitamento final de todos os alunos do sexto ao nono ano: 67%
No ano passado o aproveitamento foi de 65%.
Não dá para falar que melhorou, significa, simplesmente, que mantivemos o ritmo. A escola precisa fazer algo diferente que consiga "atingir" de fato os alunos, podendo realmente melhorar o desempenho dela.
"O princípio da insanidade é querer alcançar resultado diferente fazendo sempre as mesmas coisas"
(Einsten)
Breno José de Araújo
Orientador Educacional
Ibirité - Minas Gerais
RESULTADO FINAL DO SEXTO AO OITAVO ANO DE 2011
TURMA
|
MATRIC.
|
EVADIDOS
|
APROV.
|
REPROV
|
% APROV
|
601
|
31
|
02
|
19
|
10
|
61%
|
602
|
33
|
02
|
22
|
09
|
66%
|
603
|
33
|
02
|
24
|
07
|
72%
|
TOTAL
|
97
|
06
|
65
|
26
|
67%
|
701
|
20
|
07
|
08
|
05
|
40%
|
702
|
27
|
01
|
23
|
03
|
85%
|
TOTAL
|
47
|
08
|
31
|
08
|
65%
|
801
|
21
|
03
|
15
|
03
|
71%
|
802
|
25
|
05
|
14
|
06
|
56%
|
TOTAL
|
46
|
08
|
29
|
09
|
63%
|
TOTALGERAL
|
190
|
22
|
125
|
43
|
65%
|
domingo, 18 de dezembro de 2011
O que me leva a continuar com o meu trabalho
Publico esse texto que recebi de uma aluna porque ele demonstra um pouco do que consegui fazer. Essa aluna entendeu a proposta. Graças a Deus!!! Ela me dá forças para continuar. Ela, pela Graça de Deus, aponta o caminho. Não estou falando grego tanto assim, há esperança.
"Eu, Alícia, me reconheço que não sou uma aluna exemplar. Que muitas vezes eu venho a escola e não levo as aulas muito a sério, mas tento me comportar de acordo com as regras da escola. Respeitando o direito dos meus amigos e professores. Sei a hora certa de fazer as coisas. Tento chegar no colégio sempre cinco minutos antes do sinal para poder entrar em sala no horário certo.
Tento manter minha nota no boletim sempre na média, pois assim irei me controlar.
Eu sei lidar com meus problemas resolvendo tudo na paz, sem briga e sem confusão.
Se eu pudesse voltar atrás no início de tudo, voltaria e fazia de mim outra pessoa, uma garota responsável, estudaria mais e melhoraria as minhas notas, mas, eu sei que não é tarde para isso, e todo esse ano perdido fazendo bagunça.
Os amigos, no futuro, irei sentir falta e então será tarde para chorar...
Sei que todas as vezes que o orientador me chamava para olhar o meu caderno e me dava aquela leve bronca, sempre foi pensando no meu futuro. Eu não gostava muito, mas isso foi fazendo eu pensar: "se ele faz isso é porque ele me ama e que quer eu me dando super bem no futuro..."
Então, eu agradeço:
Obrigado por puxar minha orelha e fazer eu pensar na minha vida escolar."
O texto é de autoria da aluna., são suas próprias palavras, escrito no dia 29 de novembro de 2011. É o item 7 da Ficha de Auto-Avaliação Atitudinal e Procedimental. Eu fico feliz porque não foi a única. É a resposta que Deus me dá para continuar o meu caminho. Não desistir, apesar das dificuldades.
Obrigado Alicia pelas palavras carinhosas. Tenho certeza que aprendeu muito e progredirá muito na vida.
Breno José de Araújo
Orientador Educacional
Ibirité, 18 de dezembro de 2011.
Estudar
É apenas um RASCUNHO, uma primeira versão, que sim já passou por revisão, que sim já teve leitores críticos que o julgaram. O primeiro foi eu mesmo. Li e reli diversas vezes. Publico também como desafio. Não escrevo bem. Quero escrever, mas nem engatinhar eu sei, quanto mais andar por esse caminho...
FORMATURA DO NONO ANO DE 2011
PORTAS
Içami Tiba
Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma sala.
Você pode não entrar e ficar observando a vida.
Mas se você vence a dúvida, o medo, e entra, dá um grande passo:
nessa sala, vive-se. Mas também tem um preço...
São inúmeras outras portas que você descobre.
às vezes, quebra-se a cara; às vezes, curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa. Ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando nela se aprende.
Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa. A cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre os seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.
Mas a vida também pode ser dura e severa.
Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens.
Dezembro de 2011.
Parabéns formandos!!!
RESULTADO FINAL NO NONO ANO DE 2011
Na turma 902, dos 28 matriculados, não houve evasão, 25 foram aprovados e 03 foram reprovados resultando num aproveitamento de 89% da turma.
Na turma 903, dos 28 matriculados, 04 evadiram, 18 foram aprovados e 06 foram reprovados resultando num aproveitamento de 64% da turma.
Na turma 904, dos 31 alunos matriculados, 06 evadiram, 15 foram aprovados e 10 foram reprovados resultando num aproveitamento de 48% da turma.
No geral eram 115 matriculados nas quatro turmas, 12 evadiram, 81 foram aprovados e 22 foram reprovados resultando num aproveitamento de 71% dos alunos do nono ano.
Analisando os resultados, a escola fica triste. Não é um bom resultado. Lembrando que a meta é de alcançar 100 por cento de aproveitamento. Isso é possível.
Tragédia maior é constatar que uma turma não teve nem a metade de aprovação.
Qual é o motivo disso?
Não há uma resposta exata. Uma série de fatores contribue para isso. Há parcelas de responsabilidade a imputar a cada um dos responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica, Governo, Professores, Pais e alunos.
O que fica?
Trabalhar no ano de 2012 para os alunos que foram reprovados não sejam novamente ou evadam. É o que a orientação educacional fará em seu planejamento. Começando com uma conversa com os responsáveis e os alunos no início do ano de 2012 estabelecendo um cronograma de acompanhamento.
Breno José de Araújo
Ibirité, 18 de dezembro de 2011.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
COMPROMISSO
Escrever, para mim, vem sendo tanto um prazer profundamente experimentado quanto um dever irrecusável, uma tarefa política a ser cumprida.
A alegria de escrever me toma o tempo todo. Quando escrevo, quando leio e releio o que escevi, quando recebo as primeiras provas impressas, quando me chega o primeiro exemplar do livro já editado, ainda morno, da editora.
Em minha experiência pessoal, escrever, ler e reler as páginas escritas, como também ler textos, ensaios, capítulos de livros que tratam o mesmo tema sobre que estou escrevendo ou temas afins, é um procedimento habitual. Nunca vivo um tempo de puro escrever, porque para mim o tempo de escrita é tempo de leitura e de releituras. Todo dia, antes de começar a escrever, tenho de reler as vinte ou trinta páginas do textos em que trabalho e, de espaço a espaço, me obrigo à leitura de todo o texto já escrito. Nunca faço um coisa só. Vivo intensamente a relação indicotomizável escrita-leitura. Ler o que acabo de escrever me possibilita escrever melhor o já escrito e me estimula e anima a escrever o ainda não escrito.
Ler criticamente o que escrevo no momento mesmo em que me acho no processo de escrever me "fala" do acerto ou não de que fui capaz. Em última análise, é lendo e relendo o que estou escrevendo que me torno mais apto para escrever melhor. Aprendemos a escrever quando, lendo com rigor o que escrevemos, descobrimos ser capazes de reescrever o escrito, melhorando-o, ou mantê-lo por nos satisfazer. Mas, como disse antes, escrever não é uma questão apenas de satisfação pessoal. Não escrevo somente porque me dá prazer escrever, mas também porque me sinto politicamente comprometido, porque gostaria de convencer outras pessoas, sem a elas mentir, de que o sonho ou os sonhos de que falo, sobre o que escrevo e porque luto valem a pena ser tentados. A natureza política do ato de escrever, por sua vez, exige compromissos éticos que devo assumir e cumprir. Não posso dar a impressão de que tenho conhecimento disto ou daquilo sem o ter. Não posso fazer citação de pura frase, sugerindo aos leitores que li a obra toda do autor citado. Me faltará autoridade para continuar escrevendo ou falando de Cristo se discrimino o meu vizinho porque é negro, o discrimino também porque é operário e a sua mulher é negra, operária e mulher.
Não se diga que esteja defendendo o exercício de escrever a puros anjos. Não, escrevem homens e mulheres submetidos a limites que devem ser tanto quanto possível por eles e elas conhecidos. Limites epistemológicos, econômicos, sociais, raciais, de classe etc. Uma fundamental exigência ética ante a qual devo estar sempre advertido é a que me cobra quanto ao conhecimento que devo ter de meus próprios limites. É que não posso assumir autenticamente o magistério sem ensinar ou ensinando errado, desorientando, falseando. Na verdade, não posso ensinar o que não sei. Não ensino lucidamente quando apenas sei o que ensino, mas quando tenho o alcance de minha ignorância, quando sei que não sei ou que não estou sabendo.
Só quando sei cabalmente que não sei ou que sei, falo do não sabido não como se o soubesse, mas como ausência superável de conhecimento. E é assim que parto melhor para conhecer o ainda não-sabido.
Sem humildade, dificilmente cumpro essa exigência. É que, inulmide, recuso reconhecer minha incompetência, o melhor caminho para superá-la. E a incompetência que escamoteio e disfarço termina por, desnudando-se, desmascarar-me.
O que se espera de quem escreve com responsabilidade é a busca permanente, incansável, da pureza que recusa a hipocrisia puritana ou a desfaçatez da sem-vergonhice. O que se espera de quem ensina, falando ou escrevendo, em última análise, testemunhando, é que seja rigorosamente coerente, que não se perca na distância enorme entre o que faz e o que diz.
Fonte: Introdução à Cartas a Cristina. Paulo Freire. Paz e Terra. 1994. Rio de Janeiro. Páginas 15 a 17.
Grifos meus.
Uma professora me indicou essa leitura. Ela me ensinou bem. Lembro-me sempre dessa leitura. Copiei o texto no caderno de anotações. Texto perfeito para se discutir sempre na escola.
Compromisso: que eu escute Paulo Freire.
Breno José de Araújo
Pedagogo
Ibirité - Minas Gerais
16 de dezembro de 2011.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO ATITUDINAL E PROCEDIMENTAL
ASPECTOS AVALIADOS | RESPOSTAS | |
1. CONVIVÊNCIA SOCIAL | SIM | NÃO |
a) Estou sempre uniformizado (a)? | ||
b) Sei ouvir o professor e não o interrompo quando este está falando? | ||
c) Sei a hora certa de fazer perguntas e a hora certa de me manter em silêncio? | ||
d) Participo e interesso-me das atividades planejadas para a aula? | ||
e) Respeito o meu colega que está trabalhando sem o perturbar? | ||
f) Uso o horário do recreio para brincadeiras saudáveis? | ||
g) Contribuo para uma boa organização da sala de aula, tendo zelo com o material individual e coletivo? | ||
2. PONTUALIDADE E CAPRICHO | SIM | NÃO |
a) Sou assíduo às aulas e justifico as faltas que tenho? | ||
b) Quando retorno às aulas após a falta, procuro colocar a matéria que perdi em dia e converso com o professor para receber dele as atividades impressas? | ||
c) Mantenho meu caderno em dia, ou seja, completo? | ||
d) Procuro escrever de forma legível? | ||
e) Chego à escola às 7 horas em ponto, sem atraso e encaminho-me imediatamente à sala de aula? | ||
f) Encaminho-me imediatamente à minha sala após o recreio? | ||
g) Espero o próximo professor, dentro da sala, nos intervalos das aulas? | ||
h) Entrego os trabalhos, de forma correta, na data marcada? | ||
3. RESPONSABILIDADE: | SIM | NÃO |
a) Faço todas as atividades propostas pelo professor na sala de aula? | ||
b) Estou sempre com o material necessário a cada aula? | ||
c) Faço os Deveres de Casa? | ||
d) Estudo para as provas com antecedência? | ||
e) Cuido do meu material escolar, mantendo-o sempre à vista para se evitar perdas e furtos? | ||
4. PRÁTICA DE LEITURA: (estudo em casa) | SIM | NÃO |
a) Tenho hábito de ler? Gosto da Leitura? | ||
b) Tenho horário de estudo em casa? | ||
5. PRÁTICA DE ESCRITA: | SIM | NÃO |
a) Os textos que produzo são claros e ricos em idéias? | ||
b) O meu vocabulário é rico e bem articulado? | ||
c) Tenho atenção para escrever as palavras corretamente? | ||
d) Procuro reler os textos que escrevo? | ||
e) Ao reler os textos procuro corrigir o que notei que pode melhorar? | ||
6. ORGANIZAÇÃO: | SIM | NÃO |
a) Não esqueço nenhum material necessário para aula? | ||
b) Colo em meu caderno as atividades e provas entregues? | ||
c) Guardo, em casa, os trabalhos devolvidos, em uma pasta adequada? | ||
7- TEXTO (Reflexão individual): Analise suas respostas de forma sincera e verdadeira e redija um texto explicando para si mesmo que espécie de aluno você é, o que suas respostas indicam? Você é um aluno exemplar ou você precisa melhorar suas atitudes e comportamento? Fale sobre si mesmo, não é para dizer o que as pessoas esperam ouvir, é para dizer a verdade! Suas notas no boletim refletem as suas respostas e comprovam o que fala de si mesmo e como tem agido na escola, é o seu resultado. (mínimo: 15 linhas). |
FORMATURA 2011
FORMATURA 2012
Formatura 2013
Nono ano 2014
Localização
Custa Estudar?
Objetivo do blog
Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas
Ler e escrever!
Esse blog é uma ferramenta onde os alunos e toda a comunidade da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas possam fazer uso da LEITURA e da ESCRITA tendo como assunto principal a si próprios como SUJEITOS DO CONHECIMENTO que são.
Escola e Democracia
Dermeval Saviani em sua obra: Escola e Democracia – polêmicas do nosso tempo diz:
Uma pedagogia articulada com os interesses populares valorizará, pois, a escola; não será indiferente ao que ocorre em seu interior, estará empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada em métodos de ensino eficazes. Tais métodos se situarão para além dos métodos tradicionais e novos, superando por incorporação as contribuições de uns e de outros. Portanto, serão métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém, da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.