quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Escola, um enigma indecifrável. Quero fazer uma declaração de amor. Peço perdão a todos que me ouvem pela indelicadeza, serei muito pessoal em minha fala. Tenho uma paixão! Domina-me, me prende, arrasta e me consome. É maior que eu mesmo. Não tem jeito. Por muito tempo eu resisti. Tentei fugir, fazer outra coisa... Mas, não deu. O que eu sou, o que eu tenho. O meu passado e futuro estão atrelados a ela. Amo apaixonadamente a ESCOLA. Não sei viver fora desse ambiente. Não sei fazer outra coisa senão pensar nela. Trabalhar e sofrer nela. Ao ingressar-me nesse local, pela primeira vez aos sete anos, lembro-me do dia: Observei as paredes, as carteiras, meus colegas, minha professora, meu material escolar, enfim fiquei atento a toda aquela novidade! Nunca gostei tanto de um lugar, como havia gostado daquele. Eu me encontrei! Começou aí a minha paixão e reflexão sobre essa INSTITUIÇÃO, chamada ESCOLA. Estive sempre atento sobre o que as professoras falavam sobre o Conhecimento Escolar, desde os anos iniciais. Com o passar do tempo pude dialogar com os professores e professoras sobre o tema. Alguns professores deixaram suas marcas em mim. Eles imprimiram uma forte conexão e me auxiliaram-me a ser o que sou hoje. Não falo aqui da palavra EDUCAÇÃO, falo sim da palavra ESCOLA. Sobre o que acontece no seu interior, sobre suas relações entre os diversos indivíduos que se interagem nesse espaço. Minha paixão pela Escola me reservou uma decepção, comum às paixões. Eu não passava nos exames seletivos para concursos de vagas seja de CEFET, UNIVERSIDADES OU CONCURSOS PÚBLICOS. Descobri que percorri toda a trajetória escolar com êxito, mas não sabia nada. Ou melhor, quando eu precisei daquele conhecimento, não soube aplicá-lo. Ainda hoje, eu não sei. Vocês não sabem o custo que foi redigir esse texto. Cheguei a uma conclusão, polêmica é claro, alguns dirão: “não é bem assim...” Mas, é o seguinte, A ESCOLA ENSINA ERRADO! Enganam-se quem pensa que os alunos não aprendem nada na escola. Enganam-se quem pensa que a escola não está ensinando. Enganam-se quem pensa que os alunos não absorvem conteúdos na escola. Os alunos aprendem sim! Eles aprendem sim o que a escola ensina. O problema é que a escola ensina errado! Os alunos conseguem chegar até nono ano ou ao terceiro do ensino médio sem saber escrever direito, sem saber usar as normas gramaticais da língua culta. Não escrevem um texto ao menos inteligível. Duvidam, leiam as “pérolas do Enem” que circulam livremente na internet. Aquilo não é chacota não, é verdade. Posso comprovar trazendo exemplos de textos que os alunos escrevem para mim. Por que isso acontece? Porque a Escola ensinou. Ensinou que não é preciso ler os próprios textos que escrevem. Ensinou a copiar por copiar. Ensinou a não ouvir as pessoas. Ensinou a serem individualistas. Ensinou a desconsiderar as pessoas. Não adianta por a culpa nos alunos, são excelentes! A escola ensinou errado. Um objetivo educacional presente nos documentos oficiais é: desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita e quando a criança já apresenta esse gosto, o que a escola faz? Desenvolve o desgosto. Aprendi a ler antes de ir para escola, já escrevia o meu nome e meus tios liam para mim revistinhas em quadrinhos. Como falei, minha paixão pela Escola é de tenra idade. Quando aprendi a escrever na escola, comecei a escrever com gosto. Lembro-me de ter participado na escola de um concurso de redação sobre o meio ambiente. Lembro-me de ter perguntado à professora sobre o resultado dele. A professora não tinha uma resposta para me dar. A escola ensina errado quando se produz para nada.Quando se escreve uma redação e ela cai num limbo. Pode até ter uma motivação inicial, mas depois não há uma continuidade. A escola não dá continuidade a nada. Pula-se de uma atividade para outra e outra. Uma não complementa a anterior, não retoma, não acrescenta e muito menos conclui. A escola não me ensinou a escrever, ler eu leio muito, mas, escrever um texto bom! Que dificuldade! A escrita é apenas circunscrita a apenas a seus próprios exercícios. O ensino de Língua Portuguesa se baseia apenas de se saber uma gramática, ou melhor, um recorte da gramática descontextualizada. O que se escreve? Para quem se escreve? Por quais motivos? Quais são os portadores de texto? São perguntas que não se fazem na escola. Porque estou dizendo isso tudo? Porque se você pedir a um aluno para reler o que ele mesmo escreveu, ele se recusará. Virá com uma pergunta desconcertante: “para quê?” Em sua trajetória escolar ele nunca precisou corrigir o próprio texto, isso nunca lhe foi solicitado. A escola ensina errado quando solicita ao aluno fazer trabalhos em suas diversas disciplinas ao longo das séries e o professor que os recebe não os lê. Simplesmente dá um risco de alto a baixo significando que “passou o olho”. Avalia a capa, a aparência do trabalho e dá a nota por isso. Trabalho com “aparência” de limpo e mais ou menos no formato esperado recebe uma boa nota se não parecer “apresentável” recebe uma nota menor. Dessa forma acabou de ensinar ao aluno que não é necessário ler o que se escreve. Ensinou que escrever é apenas copiar palavras e frases fora do contexto, no final basta dar uma boa aparência na capa para receber uma boa nota. Ultimamente, os alunos não se dão ao luxo nem de dar uma boa roupagem ao trabalho, já arrancam folhas do próprio caderno, com rebarba e tudo, grampeiam e entregam ao professor. Este, aceita passivamente, ensinou errado! Quando falo de Escola. Não falo de uma escola em específico. Não falo de um professor em específico. Não falo de uma disciplina em específica. Falo da ESCOLA! DA INSTITUIÇÃO. Falo de um Sistema Educativo montado pelo ESTADO, de forma histórica e contextualizada, que é composta pelos seus profissionais. Pelas Instituições de Formação Docente. Pelos governos Federal, Estadual e Municipal. Pelos Gestores Públicos e Privados. Pelas pesquisas e pesquisadores educacionais. Pelo Conhecimento socialmente elaborado ao longo da história. Pelo fazer mesmo, cotidiano, de cada estabelecimento de ensino. Pelos alunos, famílias, comunidade, cultura. Enfim, por toda a sociedade e por tudo o mais que possa interferir na Instituição Escola. Falo de seu produto. A escola está produzindo analfabetos funcionais. Nas avaliações externas o resultado é sofrível. Os níveis de evasão e repetência são altíssimos. A escola brasileira não é uma Escola de qualidade. Segundo o Movimento Todos Pela Educação, a taxa de analfabetismo na faixa etária de 10 a 14 anos é de 2,5% e de 15 anos ou mais é de 9,7%. Só 26,3% dos alunos que concluem o Ensino Fundamental têm um bom desempenho no SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) Apenas 63,4% dos alunos conseguem concluir o Ensino Fundamental na idade adequada. O IDEB (índice de Desenvolvimento da Educação Básica) dos anos finais do Ensino Fundamental do Brasil segundo dados do Ministério da Educação é 4, quando a média deveria ser 6,0. Esses dados estão totalmente de acordo com a Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas, onde 35,5 % dos alunos foram reprovados em 2010 e nesse ano mais de 40% dos alunos perderam médias no primeiro bimestre, 40 % estão fora da faixa etária adequada para série em que estudam. São também fortíssimos candidatos a reprovação nesse ano. O que pretendo quando digo que a Escola ensina errado não é desancar a Instituição ou culpabilizar seus profissionais. Pelo contrário, quero fomentar o debate. Contribuir com uma reflexão do fazer pedagógico. Há muita coisa boa sendo feita no interior das escolas, por profissionais comprometidos, que não são ouvidos. Acho que um dos motivos porque a escola ensina errado é porque quem pensa e gerencia a escola não entende nada do fazer pedagógico. Pensa que para uma Escola existir basta uma sala de aula e um giz. Por isso é que se constrói escolas sem espaços extras para outras atividades. Escolas precisam de bibliotecas amplas, as atuais são do mesmo tamanho que uma sala de aula, menor até; sala de uso multimídias; pátio coberto; auditório; sala de reuniões amplas; depósito de materiais; arquivo morto (vocês não sabem a quantidade de material que precisa ser arquivado ao longo dos anos). Ou seja, as escolas precisam de muito mais espaço do que os prédios atuais contam. Isso gera um stress muito alto. Conheço uma escola que numa sala de aula existem 55 alunos matriculados. Há condição de se ter um trabalho de qualidade num ambiente desses? Pela precariedade e pelas péssimas condições atuais em que são submetidos seus profissionais a escola acaba ensinando errado. Mas, o que digo não é nada novo. Professoras estão conseguindo notoriedade fazendo vídeos que são postos na internet e atingem picos de exibição seja no youtube ou no twitter. As mazelas da educação brasileira já são por demais conhecidas. Permitam-me um pouco mais além, sobre o assunto ESCOLA há uma pessoa que já apresentou o que apresento com muito mais lucidez e conhecimento de causa, essa pessoa se chama Celestin Freinet, um pedagogo francês, ele faz uma dissecação do tema em sua obra PEDAGOGIA DO BOM SENSO, se refere à escola de seu tempo, mas, oh, é tão atual! Freinet comparou o trabalho escolar com o trabalho inútil de um soldado: cinco homens e um cabo, que tinham por missão transportar, para a outra extremidade do pátio, um monte de cascalho incômodo. Certamente, é preciso entrar em ação, e nunca depressa demais, pois a tarefa não é urgente. Um quarto de hora depois, a equipe estava pronta para a obra, se é que no caso se pode falar de equipe e de obra: um soldado empunha os varais do carrinho de mão onde se sentará quando estiver cansado; outro cuida da roda e se sentará em cima dela para manter o equilíbrio. E os homens munidos de pá? Vigiam o sargento e, quando ele olha, opa! Uma pazada de cascalho... _ “ Saiam daí”, atreve-se a dizer um recruta espertinho. “Eu sozinho faço mais que cinco equipes juntas...” _ “ Nada disso”. _ respondem os homens experientes. “Não estamos na vida civil e você não é pago por peça. Vai incomodar todo mundo; os colegas que não estão com vontade de trabalhar, o cabo que tem que nos vigiar aqui até a sopa, e o sargento que dirá, muito sério, quando você acabar: “Faça de novo... Ponha de volta o monte de cascalho onde ele estava! Quando você estiver em casa, poderá trabalhar o dobro; aqui é trabalho de soldado. Não tem finalidade nem razão de ser. É feito para aborrecer os militares e fazer acreditar aos contribuintes que na caserna é necessária uma mão-de-obra abundante e especializada. Freinet pergunta “porque é preciso, que lástima! Que a técnica escolar se pareça tantas vezes com esse trabalho de soldado?” A escola luta contra crianças rápidas demais ou conscienciosas demais, contra aquelas que acabam tão depressa os deveres que, decentemente, não se pode obrigá-las a repetí-los.” O que a escola faz então? Dá outra atividade, e outra e mais outra... Assim o tempo vai passando. O problema é que atualmente, essas crianças que fazem as atividades, são minoria. Se no tempo de Freinet, mesmo na França, país de primeiro mundo a educação não era universalizada. Era para uns poucos. Hoje, no Brasil com 97,9% das crianças atendidas na escola, apenas muito poucos conseguem acompanhar o que a escola espera delas. Desculpem-me se tudo isso que eu digo provoque em vocês um sentimento de angústia. Não pensem que este que vos fala é um profissional esgotado e desiludido com a vida. Já vos disse antes, sou um apaixonado pela ESCOLA, não quero demoli-la, não sou um niilista. Acredito que isso tudo precisa ser dito e divulgado. “ A Sabedoria grita nas ruas, faz ouvir a sua voz, nas elevações, ao longo do caminho, nas encruzilhadas das estradas, junto às portas das estradas e nos portões de saída se dirigindo aos que querem ouvi-la” (Livro dos Provérbios). Voltando à Freinet: “nosso trabalho nos unirá”. Segundo ele: Os EDUCADORES têm a vantagem insigne de poderem dedicar-se a uma tarefa que a técnica humana ainda não despojou dos seus atributos naturais. A torrente, está lá, diante deles, ribombando e se agitando. E é por lhe opormos diques cedo demais que se imobiliza na planície. Depende apenas de nós vê-la novamente descer os declives e descer com ela, marretando obstáculos a serem derrubados, agarrando-nos por vezes às raízes da escarpa a fim de moderarmos impetuosidades, habituando-nos ao ribombar e ao ritmo das águas que correm, invencíveis, para a fertilidade e a vida. As crianças e os adolescentes, de qualquer época, sempre darão trabalho. Eles não têm obrigação de saber nada, quem tem obrigação de ensiná-las é a geração adulta. Isso já dizia Durkheim. Nós somos VELHOS, eles NOVOS. Para nós, é o mesmo... visto e revisto... que novidade tem? Para eles, não. É sempre uma novidade. A cada ano que se inicia mais uma leva de NOVOS se nos apresenta pela frente. De novo? Mas, eu já não falei isso? Sim, você já falou isso, não para esses NOVOS. Para você que é VELHO, está cansado, desanimado, triste. È deja-vú. Para eles não. Para os NOVOS, tudo é novo para os VELHOS, que somos nós, vem o perigo do imobilismo e do cansaço. Um parceirão meu, Roberto Carlos Ramos, Contador de Histórias, que já foi menino de rua, comeu “o pão que o diabo amassou” apresenta uma Pedagogia diferente, a qual concordo e comungo, a Pedagogia do Amor para ele um bom professor precisa ter qualidades definidas por três “f” (Força, fôlego e flexibilidade) para poder conduzir uma educação de qualidade. O contraste é o educador que também tem três “f”(fraqueza, fadiga e ferrugem), o eterno pessimista e desiludido com a profissão. O educador precisa se renovar constantemente estando aberto às novidades, precisa reinventar-se cotidianamente e não pode abrir mão de algumas coisas importantes. Como o seu próprio saber-fazer. Algumas coisas se renovam, outras permanecem. O educador precisa ter bom senso para saber o momento de conservar e o momento de ousar. A Instituição ESCOLA, não muda com a rapidez que a sociedade muda, seus profissionais não se formam na faculdade de licenciatura, como se poderia supor. Eles se formam nos primeiros anos do ensino fundamental, suas práticas como professores são as práticas daqueles professores que lhe marcaram positivamente no seu percurso escolar e com os quais aprenderam alguma coisa. Isso leva um tempo de doze anos. Cada professor ou professora tem o tempo de agora para marcar definitivamente a vida de seu aluno e marcará de uma forma ou de outra positiva ou negativamente. É RESPONSÁVEL! Ou seja, responderá por isso na eternidade, não dá para se eximir disso. O que querem os alunos? Querem um professor que saiba bem o conteúdo que ensina, equilibrado emocionalmente e que não seja distante deles, que saiba sorrir, que demonstre carinho, afeto e que saiba atendê-los em suas necessidades. Não querem um professor que não se importa com eles e que não saiba ouvir, não querem um professor que deixa a banda correr solta, precisa demonstrar que tem controle da situação, que puna, mas que puna justamente. Eles querem limites! Quer autoridade, não autoritarismo. Há um limite tênue entre esses dois conceitos. Querem fazer atividades que façam sentido, que despertem o interesse, que chame a atenção e querem ser valorizados por isso. Já ouvi no meu trabalho na Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas e em outra que passei um grupo de alunos dizer assim “se o professor colaborar conosco, nós colaboraremos com ele também” Quando jovem na profissão eu passei alguns apertos para manter a disciplina em sala de aula. Um dia, um desses grupos me disse, quando pedi propostas de soluções para a bagunça da sala: “o Breno por moral”. É isso. “As ovelhas ouvem a voz do pastor” parábola bíblica não é? Freinet, a fonte de onde bebo para fazer minhas reflexões também utiliza dessa metáfora. Perguntei a uma aluna que participa do Projeto Corpo Cidadão, onde ela gosta de ficar mais no “Projeto” ou na escola? Ela me disse: “no projeto”. Perguntei de novo, o que é diferente? Ela respondeu _ “No projeto é mor legal, os professores não gritam com a gente, sabem ouvir mais, tem a roda, a gente se diverte” Outro aluno chega perto e entra na conversa informando que o professor da escola tal, também é legal, que fulano faz isso, que sicrano faz aquilo. Logo citam aqueles de quem não gostam. É não dá para esquecer Madre Tereza de Calcutá que disse certa vez que os melhores professores são as crianças, elas sabem das coisas. Dentro da ESCOLA está a chave de sua transformação. Percebo que a ESCOLA precisa e muito de projetos sociais como o “Corpo Cidadão” para revitalizá-la, para injetar “sangue novo”, discuti-la mais. Ela não pode ignorar que precisa rever suas práticas. Beneficia-se e muito do fato dos alunos participarem do “projeto”. Observo que todos os alunos passam a vê-la com um olhar melhor, tem mais paciência para com suas exigências. Eles tem uma vida um pouco mais colorida, em meio a certo abandono em que vive os jovens em geral, hoje em dia. O ambiente em que os alunos da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas vivem, não é um dos melhores. São de nível sócio-econômico baixo, há registros de violência doméstica, abuso de substâncias entorpecentes e abandono familiar. O Projeto Corpo Cidadão deu um pouco de esperança para eles, finalmente alguém os olhou, respeitou sua individualidade e seu talento, ouviu sua voz. Geralmente, os participantes do “projeto” se não estão entre os melhores alunos da escola, estão entre aqueles, onde há mais diálogo. Onde o respeito fala mais alto. Não costumam responder com violência em situações de conflito. Não abandonam a escola, há um rendimento em aprendizagem melhor. Mas há casos em que alguns alunos valorizam mais o projeto em detrimento à escola, por motivos óbvios, no primeiro são impecáveis com o uso do uniforme e assiduidade. Faltam às aulas da escola, mas são vistos no ônibus do “projeto”. A ESCOLA precisa muito aprender sobre as práticas do “projeto”. Práticas que não são exclusividade dele, já foram da própria escola que as abandonou, como a roda no início das atividades. Onde os jovens tem a oportunidade de falar, de expressar sua opinião, de reforçar os combinados, de organizar as atividades de forma conjunta, democrática e construtiva. TEXTO APRESENTADO NO SEMINÁRIO DO GRUPO CORPO - PROJETO CORPO CIDADÃO

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Ler e escrever!

A função primordial de uma ESCOLA é ensinar o aluno a LER e a ESCREVER. Quando ele aprende a LER e a ESCREVER, deve então LER e ESCREVER! Transformando - se assim num CIDADÃO. Capaz de LER o mundo que o cerca e de ESCREVER sua própria história.



Esse blog é uma ferramenta onde os alunos e toda a comunidade da Escola Municipal do Bairro Jardim das Rosas possam fazer uso da LEITURA e da ESCRITA tendo como assunto principal a si próprios como SUJEITOS DO CONHECIMENTO que são.







Escola e Democracia

Dermeval Saviani em sua obra: Escola e Democracia – polêmicas do nosso tempo diz:

Uma pedagogia articulada com os interesses populares valorizará, pois, a escola; não será indiferente ao que ocorre em seu interior, estará empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada em métodos de ensino eficazes. Tais métodos se situarão para além dos métodos tradicionais e novos, superando por incorporação as contribuições de uns e de outros. Portanto, serão métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém, da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.

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